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Investimentos milionários vão gerar 2,9 mil empregos em 15 cidades do Ceará – Negócios

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O Ceará deve receber cerca de R$ 395 milhões em investimentos privados ainda este ano e em 2026, gerando 2.911 empregos diretos

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De acordo com a Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece), os municípios contemplados são Aquiraz, Caucaia, Eusébio, Fortaleza, Guaiúba, Horizonte, Maracanaú, São Gonçalo do Amarante, Barbalha, Itapipoca, Umirim, Baturité, Tauá, Pacatuba e Paracuru. 

Esses investimentos são referentes a protocolos de intenções, documentos formais assinados por empresas com interesse em investir no Ceará, e resoluções de benefícios, contratos firmados com empreendimentos que já operam ou estão em processo de ampliação no território cearense. 

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A maior parte dos recursos e empregos previstos é proveniente de novos negócios, totalizando R$ 370 milhões e 2.555 vagas

Segundo informações da Adece, essas empresas englobam grupos locais, nacionais e multinacionais e abrangem segmentos produtivos diversos, como alimentos, calçados, granito, têxtil, produtos químicos, energia, metalurgia e cosméticos. 

Os protocolos foram aprovados durante a 4ª reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico do Estado do Ceará (Condec), no último dia 7. 

Manutenção dos empregos  

Na visão do conselheiro do Conselho Regional de Economia Ceará (Corecon-CE), Thiago Holanda, o valor dos novos investimentos (R$ 370) milhões pode ser classificado como médio frente a grandes programas estaduais na casa dos bilhões

No entanto, o especialista considera a estratégia relevante na captação de empreendimentos segmentados e geração de efeitos multiplicadores locais. 

Para ele, os empregos gerados podem ser vistos como um número entre médio e alto, “avaliando que, diante do porte do investimento e da média de 196 empregos por cidade, trata-se de um impacto relevante na geração de trabalho”.

O cálculo foi feito levando em consideração os 13 municípios que receberão novos investimentos: Aquiraz, Caucaia, Eusébio, Fortaleza, Guaiúba, Horizonte, Maracanaú, São Gonçalo Do Amarante, Barbalha, Itapipoca, Umirim, Baturité, Tauá

Thiago também indica que a distribuição de recursos entre diferentes municípios, ao invés da concentração do aporte na Capital, estimula a criação de polos produtivos regionais, reduzindo o peso de Fortaleza como único motor econômico. 

Apesar disso, o economista relembra que a efetivação plena desses benefícios depende de suporte em infraestrutura, mão de obra qualificada e logística nos municípios contemplados

“(O investimento) favorece o fortalecimento de economias locais, diminui desigualdades territoriais e reduz migração interna para a capital. A sustentabilidade desses empregos dependerá da competitividade das empresas e de seu ambiente de operação”


Thiago Holanda

Conselheiro do Corecon-CE

Empresas já instaladas investirão R$ 24 mi

Além dos novos investimentos, empresas já implantadas no Estado devem investir, aproximadamente, R$ 24 milhões, criando 356 empregos

Os empreendimentos estão localizados nos municípios de Caucaia, Eusébio, Fortaleza, Guaiúba, Maracanaú, Pacatuba e Paracuru e contemplam os setores de móveis projetados, embalagens plásticas, produtos químicos, fabricação de água de cocos, siderurgia e metalurgia. 

De acordo com a Adece, ainda não é possível divulgar detalhes específicos sobre cada empreendimento devido a cláusulas de confidencialidade.  

Potencial dos setores

Em relação aos setores produtivos contemplados, Thiago destaca as áreas de alimentos, calçados, têxtil e cosméticos como elevadas potências regionais, “pois já têm tradição no Ceará e podem se beneficiar de cadeias locais de insumos, agregação de valor e inovação”.

química, metalurgia, siderurgia e energia exigem escala, capitais elevados e infraestrutura robusta, mas podem funcionar como setores âncora, a exemplo da região portuária do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP). 

“No Ceará, a metalurgia já ganhou participação expressiva na indústria estadual”, relembra. 

Outros setores, como granito e rochas ornamentais, permitem emprego no interior, enquanto móveis projetados e embalagens plásticas são segmentos de porte médio que podem crescer com inovação, nichos e logística adequada, consolidando cadeias regionais fortes em localidades com acesso a insumos, incentivos e transporte. 

 

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