Jovem aprendiz do TRT-6 participa como fotógrafa em evento na AGU | TRT6 – Tribunal Regional do Trabalho da 6a Região

Marcando a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltiplas, a Advocacia-Geral da União promoveu uma oficina sobre acessibilidade, inclusão e direitos humanos. E a fotógrafa Jéssica Marques, pessoa com síndrome de Down, que faz parte do Programa de Aprendizagem do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região, participou fazendo o registro fotográfico. O evento ocorreu no auditório da Superintendência Regional de Administração da 5ª Região, na manhã dessa quarta-feira (11/9), no Pina, Recife, com transmissão on-line para todas as unidades da AGU.

A oficina contou com palestras do sociólogo José Iremar de Morais Júnior, membro do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Recife, representando a área de profissional especializado em inclusão, e de Michel Platini, analista em acessibilidade e audiodescritor da Gerência da Pessoa com Deficiência,  da Prefeitura da Cidade do Recife. Os palestrantes explanaram sobre os direitos das pessoas com deficiência e como deve se dar a interação com esse público, seja guiando, ajudando ou se comunicando.

O evento foi uma oportunidade de conscientização sobre as necessidades específicas das PcDs e para o compartilhamento de experiências e perspectivas a respeito do tema. Na ocasião, além de fazer o registro fotográfico oficial do encontro, a jovem aprendiz Jéssica também foi convidada a fazer um relato da sua formação e experiência de inserção no mercado de trabalho. Ela é graduada em Fotografia pela Uninassau, com pós-graduação em Fotografia pela Faculdade Senac e, no momento, estuda Administração na Escola Dom Bosco, além de atuar como fotógrafa jovem aprendiz na Coordenadoria de Comunicação Social do TRT-6. 

Confira as fotos do evento.

Programa de Aprendizagem no TRT-6
Iniciado em 2018, com apenas dois adolescentes, o Programa de Aprendizagem do Regional, atualmente, conta com 20 jovens, 18 já com lotação (Vice-Presidência, Centros de Conciliação de Olinda e Jaboatão dos Guararapes e unidades administrativas) e dois em processo de ingresso. Dos que fazem parte do Programa, dois têm síndrome de Down, dois são residentes em casas de acolhimento (sendo um quilombola), um em cumprimento de medida socioeducativa, seis são da Comunidade do Pilar, dois da Comunidade Vila Santa Luzia e cinco da Orquestra de Câmara do Alto da Mina.

Segundo a chefe da Divisão de Desenvolvimento de Pessoal (unidade responsável pelo Programa), Andrea Leite Guedes Pereira, a iniciativa é uma oportunidade para as/os adolescentes se prepararem para o mercado de trabalho. Desenvolvido em parceria com a Escola Dom Bosco, o Programa consiste na realização de atividades formativas e experiência prática em setores do órgão, com remuneração e duração de até dois anos.

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Texto: Fábio Nunes / Foto: Jéssica Marques