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Liderança do agora: inovação e resiliência

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Inovação e resiliência: quatro perguntas-chave para a liderança do agora

Dentro dos meus estudos sobre Segurança Psicológica, encontrei um artigo de Maren Gube e Debra Sabatini Hennelly, publicado na coletânea Psychological Safety (HBR Emotional Intelligence Series), da Harvard Business Review. O texto estabelece uma relação direta entre organizações resilientes e sua orientação em priorizar estrategicamente a segurança psicológica como parte fundamental da liderança eficaz.

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Segundo as autoras, “a pandemia, a instabilidade geopolítica e os mercados imprevisíveis tornaram a resiliência organizacional como alimento no deserto: essencial para a sobrevivência, mas difícil de cultivar. Ao transformar a resiliência em prioridade estratégica, as lideranças garantem que suas organizações consigam se estender e se adaptar. Muito já se falou sobre o papel da segurança psicológica no bem-estar no trabalho e até em evitar a saída de talentos. Mas, para enfrentar a incerteza, as organizações também precisam tornar a segurança psicológica uma prioridade estratégica, criando uma cultura em que as pessoas possam levantar preocupações, contribuir com ideias e compartilhar perspectivas únicas.”

Resiliência cultural como estratégia de liderança

O artigo ainda destaca três dimensões culturais cruciais para a resiliência:

  • Integridade, com liderança ética e coragem para o diálogo honesto;
  • Inovação, com criatividade colaborativa e sem medo;
  • Inclusão, com respeito autêntico e senso de pertencimento.

A relevância estratégica da construção de resiliência também é o tema central do estudo Most Innovative Companies 2025: In Disruptive Times, the Resilient Win, publicado em junho pelo BCG. A pesquisa mostra que, ao longo das últimas duas décadas, as empresas mais inovadoras consistentemente superaram a média de mercado nos momentos de maior crise, como a Grande Recessão e a pandemia de Covid-19.

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Agora, em um mundo onde a lógica da globalização está em xeque e as tensões geopolíticas crescem, o relatório alerta que a inovação é um diferencial competitivo, mas também uma ferramenta essencial de adaptação para a sobrevivência.

Mas, mesmo diante dessa necessidade urgente de adaptação, vemos ainda muitas lideranças presas a modelos antigos, hesitantes quanto à adoção de novas práticas. Como alerta o estudo da BCG: “a inação não é uma opção.”

Inovação estratégica em tempos de disrupção

As novas tecnologias, como inteligência artificial generativa e modelos baseados em dados, têm o potencial de transformar radicalmente os modelos de negócio. E é por isso que as lideranças precisam revisar suas abordagens à luz das incertezas atuais, fazendo da inovação um caminho estruturado, com clareza e propósito.

Esse novo cenário demanda modelos organizacionais mais ágeis e abertos à experimentação. É nesse contexto que emerge o Enterprise Gateway Marketplace (EGM), que tem ganhado espaço ao facilitar o acesso a múltiplos fornecedores e soluções, alinhados às diferentes necessidades e momentos das grandes organizações e, promovendo assim, eficiência, diversidade e novas perspectivas para a resolução de questões complexas.

Inovação realista para lideranças corajosas

Ao final do estudo, a BCG propõe quatro reflexões essenciais para lideranças que desejam alinhar inovação e resiliência:

  • Ambição: ajustando os domínios-alvo de inovação com base em novas oportunidades e riscos. Quais desafios emergentes os clientes enfrentarão e como sua empresa pode ser relevante?
  • Portfólio: redefinindo prioridades. Quais projetos devem ser acelerados, redesenhados ou encerrados? Há espaço para inovar com insumos escassos ou localizar ofertas para gerar mais valor?
  • Talentos: antecipando barreiras e oportunidades na atração e mobilização de especialistas. Que restrições geográficas ou legais podem impactar sua capacidade de inovar?
  • Presença: refletindo sobre a distribuição das operações de inovação. Algum centro corre o risco de se tornar um ativo ocioso? Novos polos de valor justificam a criação de estruturas em outras regiões?

No fim, a inovação continua sendo uma aposta estratégica, mas, mais do que nunca, precisa estar ancorada na realidade. Realidade de custos, de pessoas, de tecnologias, de cultura e, sobretudo, de coragem para fazer diferente quando o “normal” já não entrega o que o presente exige.

liderança_foto da autora

Por Simone Gasperin, sócia & head de marketing e growth da BPool, plataforma que atua globalmente na transformação das contratações e pagamentos de serviços de marketing. É professora de Métricas em Comunicação Digital no MBA de MKT Digital da ESPM. É também professora convidada em cursos de inovação, gestão contemporânea e liderança e aluna de Psicologia da Atitus Educação (Graduação em 2025/2).



🎧  Ouça o episódio 149 do Podcast RH Pra Você Cast:

Líder, já colocou a empatia no seu currículo?

Empatia na Liderança: acima de tudo desenvolva Essa Habilidade Essencial

Busque uma Gestão Humanizada

Assim, no episódio 149, vamos explorar a pergunta: “Líder, já colocou a empatia no seu currículo?”. Pois à medida que o perfil das lideranças passa por transformações, a empatia emerge como uma habilidade-chave, também fundamental para a motivação de colaboradores. Mas o que realmente significa ser um profissional empático na prática?

Desvendando a Empatia

Conversamos com Vivian Laube, Especialista em Liderança Eficaz e Comportamento Organizacional, e Priscila Monaco, Diretora Senior de RH da Visa, para entender como desenvolver essa habilidade essencial. Analogamente, a pandemia e os períodos de crise também destacam a importância das soft skills no ambiente corporativo.

O Papel do RH na Cultura Empática

Descubra como o RH pode contribuir para que a empatia faça parte da cultura da empresa e para a motivação de colaboradores. Em outras palavras, acompanhe essa discussão inspiradora e aprenda a fortalecer sua liderança com empatia.

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