O Google divulgou os termos mais procurados pelos brasileiros em 2025 e, no campo da inteligência artificial, o destaque foi o Gemini.
A ferramenta do Google liderou as buscas do ano e superou concorrentes globais como DeepSeek, Veo3 e até o conhecido ChatGPT — que, surpreendentemente, não aparece entre as dez IAs mais procuradas pelos usuários ao longo do ano.
O dado chama atenção porque a própria OpenAI afirma que o Brasil é o terceiro país em número de usuários do ChatGPT, com mais de 140 milhões de mensagens enviadas diariamente por brasileiros.
Mas, segundo o Google, o ranking reflete o que mais ganhou relevância e não necessariamente o que é mais usado.
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Os três primeiros colocados mostram o avanço do ecossistema do Google: o Gemini aparece em primeiro lugar e o criador de vídeos realistas Veo3 em terceiro.
A chinesa DeepSeek ficou na segunda posição, ganhando espaço pelas funções avançadas de agentes capazes de executar tarefas complexas.
Confira as IAs mais pesquisadas no Brasil em 2025:
- Gemini
- DeepSeek
- Veo3
- NotebookLM
- Grok
- Pixverse
- Flow
- Manus
- Blackbox
- Nano Banana
Tendências impulsionadas pela IA
A inteligência artificial também dominou as tendências populares nas redes sociais. A maioria das “trends” mais buscadas envolveu uso de IA para transformar imagens, criar fotos profissionais, gerar vídeos ou simular personagens fictícios.
Exemplos incluem transformar selfies em anime, montar “bonecos na caixa”, usar IA para criar fotos estilo estúdio e até visualizar interações com figuras religiosas e celebridades.
Apenas três das dez maiores tendências não tinham relação direta com inteligência artificial, o que reforça o alcance do tema em conteúdos virais ao longo do ano.
Uso prático ainda é limitado
Apesar da forte presença nas buscas e redes sociais, um levantamento do Datafolha e do Observatório Fundação Itaú mostra que a maioria dos brasileiros não utiliza ferramentas generativas como ChatGPT ou Midjourney para produzir conteúdo.
Embora 93% usem IA de forma indireta em redes sociais, recomendações de vídeos ou aplicativos de mapas, mais da metade nunca utilizou geradores de texto, e quase 70% nunca recorreram a plataformas de criação de imagens.
O contraste revela um interesse crescente pela tecnologia, mas ainda com uso concentrado no entretenimento, experimentação e tendências virais — bem distante do potencial produtivo que essas ferramentas podem oferecer.
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