O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reuniu-se na tarde desta segunda-feira (19/8) com ministros, no Palácio do Planalto, para tratar sobre a questão indígena. A reunião tratou, em especial, das etnias yanomami e guarani-kaiowá.
A reunião ocorreu a portas fechadas e teria sido um encontro para apresentar as ações feitas por diversos ministérios.
Participam da reunião os ministros Sônia Guajajara, dos Povos Indígenas; Rui Costa, da Casa Civil; Fernando Haddad, da Fazenda; José Mucio, da Defesa; Carlos Favaro, da Agricultura e Pecuária; Simone Tebet, do Planejamento e Orçamento; Nísia Trindade, da Saúde; Marina Silva, do Meio Ambiente; Esther Dweck, da Gestão e Inovação; Paulo Teixeira, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura; Ricardo Lewandowski, da Justiça e Segurança Pública; Jorge Messias, da Advocacia-Geral da União; e Márcio Macedo, da Secretaria-Geral da Presidência da República. Além desses, estava Joenia Wapichana, presidenta da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).
Mais cedo, as ministras da Saúde, Nísia Trindade, e dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, se reuniram para tratar das questões de saúde indígena. “Reforçar a integração das nossas equipes de saúde indígena é fundamental para assegurar que políticas públicas alcancem os povos originários, respeitando as especificidades culturais e territoriais. Continuaremos trabalhando juntas para oferecer um atendimento de qualidade, humano e adaptado às realidades locais”, escreveu Trindade nas redes sociais.
Cenário indígena
No início deste mês, os guarani-kaiowá, localizados no Mato Grosso do Sul, começaram a sofrer com diversos conflitos fundiários. Ao menos oito pessoas ficaram feridas na ocasião. O Ministério dos Povos Indígenas, junto ao Ministério Público Federal, foram ao local para cobrar ação das forças policiais de proteção aos indígenas. Desde então, as forças de segurança foram reforçadas na região para evitar mais embates.
Já os Yanomami são, segundo o presidente, “questão de estado”. Desde que assumiu o mandato, Lula declarou emergência no território e promete acabar com a violência ocasionada pelos garimpos e latifundiários, além de cuidar do estado de desnutrição e contaminação por mercúrio na região em que vivem, no Amazonas e em Roraima.
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