- Token OM caiu 90% e agora vale US$ 0,65
- Mantra confirma plano de recompra e queima de tokens
- CEO promete transparência e queima da própria alocação
A equipe da Mantra está nos ajustes finais de um programa de queima de tokens e também avançando com uma estratégia de recompra do OM, o token nativo do ecossistema. A confirmação veio diretamente do CEO e cofundador da Mantra, John Patrick Mullin, em publicação feita na última sexta-feira na rede X.
“Os detalhes do programa de queima estão em fase final e serão compartilhados em breve. O programa de recompra também está em andamento. Estamos trabalhando 24 horas por dia para os sherpas/OMies”, escreveu Mullin.
O comunicado surge após uma queda abrupta no valor do OM, que em 13 de abril caiu mais de 90%, atingindo US$ 0,37 em poucas horas. Desde então, o token chegou a se recuperar para níveis acima de US$ 1, mas voltou a recuar. Na sexta-feira, após a nova declaração do CEO, o OM registrou alta de até 14%.
A Mantra atribui a queda a liquidações forçadas ocorridas em exchanges centralizadas durante períodos de baixo volume de negociação. Um comunicado oficial emitido em 16 de abril confirma que esses eventos afetaram as garantias do token e desencadearam o movimento de venda em massa.
Apesar do colapso, a equipe reforça que não realizou vendas de OM durante o episódio. Todas as alocações da equipe continuam bloqueadas, e a maior parte das negociações envolve tokens ERC-20 em circulação pública.
Como parte do plano de recuperação, a Mantra deve lançar um painel de tokenomics ao vivo, trabalhar com exchanges parceiras para aumentar a transparência e implementar o programa de recompra e queima dos tokens.
Além disso, Mullin declarou que pretende queimar sua própria alocação pessoal de OM. Também foi sugerida uma votação descentralizada para decidir sobre a queima de 300 milhões de tokens da equipe — o equivalente a 17% da oferta total. Esses ativos, avaliados atualmente em cerca de US$ 200 milhões, permanecem bloqueados até 2027, bem abaixo do valor anterior à queda, estimado em US$ 1,8 bilhão.
No momento, o OM é negociado por volta de US$ 0,65, o que representa uma desvalorização de 88% em relação ao pico de US$ 6, conforme dados da CoinGecko.
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