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Méliuz, de cashback, torra caixa comprando R$ 161 milhões em bitcoins

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Os acionistas da Méliuz — que fez IPO no auge da pandemia, apostando no crescimento de programas de fidelidade e cashback, mas nunca entregou o resultado sonhado pelos investidores — aprovaram, nesta quinta-feira, a inclusão de uma nova atividade em seu objeto social: a possibilidade de realizar investimentos em bitcoin.

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Para marcar a data, a companhia foi ao mercado comprar US$ 28,4 milhões (cerca de R$ 161 milhões) em criptomoedas. Como já havia feito uma pequena compra de bitcoins em março, quando anunciou seus planos de se tornar a “primeira Bitcoin Treasury Company do Brasil e da América Latina”, a posição da companhia no ativo é de cerca de R$ 185 milhões.

A cifra equivale a três quartos do caixa reportado no fim do ano passado, que era de R$ 246,9 milhões.

“Uma Bitcoin Treasury Company tem como missão principal o acúmulo de bitcoin de forma acrética aos acionistas, utilizando sua geração de caixa e estruturas corporativas e de mercado de capitais para ampliar a exposição ao ativo ao longo do tempo. Mais do que apenas alocar parte do caixa em bitcoin como proteção contra a inflação ou desvalorização cambial, a companhia reposiciona seu propósito para atuar maximizando a quantidade de bitcoin por ação”, disse o diretor de Relações com Investidores, Marcio Loures Penna.

A Méliuz caiu de cabeça no bitcoin no momento em que um recém-convertido ao universo cripto, Donald Trump, chegava à Casa Branca, e em meio a certa pasmaceira nos papéis da empresa na Bolsa. O plano parece ser se posicionar como uma espécie de “proxy” do bitcoin para os investidores da B3, surfando o novo fôlego da criptomoeda.

Até agora, tem dado certo para a Méliuz: suas ações triplicaram de preço desde que começou a comprar bitcoins. Daqui para frente, o desafio será manter a lealdade do investidor caso o bitcoin inverta sua trajetória — nesse caso, não haverá cashback suficiente no mundo para conter a sangria…

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