A Microsoft iniciou a liberação do GPT-5.2, modelo de linguagem mais recente da OpenAI, para usuários do Microsoft Copilot. A atualização está sendo distribuída de forma gradual nas versões web, Windows e aplicativos móveis, sem custo adicional, e passa a aparecer no seletor do assistente como o modo “Smart Plus”.
Nos Estados Unidos, a novidade já está disponível para parte dos usuários. No entanto, em testes realizados pelo Tecnoblog, a opção ainda não pôde ser visualizada, o que indica que a liberação deve ocorrer de maneira progressiva. A Microsoft foi procurada para esclarecer o cronograma da atualização.
A integração acontece poucos dias após o anúncio oficial do GPT-5.2 pela OpenAI, feito em 11 de dezembro. Na mesma data, a Microsoft confirmou que seus serviços de inteligência artificial seriam atualizados para utilizar o novo modelo.
Segundo a empresa, o GPT-5.2 amplia a capacidade do Copilot em tarefas que exigem maior precisão e processamento de grandes volumes de informação, como criação de planilhas, revisão de códigos de programação e análise de documentos extensos. Apesar da novidade, o Copilot segue oferecendo o GPT-5.1, identificado como modo “Smart”, que alterna automaticamente entre respostas rápidas e análises mais aprofundadas, conforme o comando do usuário.
O GPT-5.2 foi desenvolvido para oferecer menor latência e reduzir a ocorrência de respostas incorretas, conhecidas como “alucinações”, em comparação com a versão anterior. O modelo conta com três variantes: Instant, voltada para interações rápidas; Thinking, focada em raciocínio avançado; e Pro, destinada a tarefas de alta complexidade.
De acordo com a OpenAI, o novo modelo apresentou desempenho superior ao Gemini 3 Pro, do Google, em testes de referência. No benchmark SWE-bench Verified, usado para avaliar habilidades em engenharia de software, o GPT-5.2 alcançou 80% de acerto, contra 76,2% do concorrente. Já no teste ARC-AGI-2, que mede raciocínio abstrato, o modelo obteve 52,9%, enquanto o Gemini 3 Pro registrou 31,1%.
A empresa também destacou melhorias na capacidade de lidar com comandos longos, o que amplia o uso da inteligência artificial em contextos profissionais e acadêmicos que exigem análise detalhada de textos extensos.

