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Ministro Luis Felipe Salomão abre seminário da FGV Justiça sobre IA no Judiciário — Conselho da Justiça Federal

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O vice-presidente do Conselho da Justiça Federal (CJF), corregedor-geral da Justiça Federal e coordenador da FGV Justiça, ministro Luis Felipe Salomão, participou, na manhã desta sexta-feira (3), da abertura do seminário Inteligência Artificial no Judiciário I. O evento, realizado pela FGV Justiça no Centro Cultural da Fundação Getulio Vargas, no Rio de Janeiro (RJ), reuniu representantes de instituições públicas do Poder Judiciário e objetivou criar um espaço de debate interdisciplinar para refletir sobre os rumos da inovação e o futuro da transformação digital no Judiciário. 

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O encontro inaugurou uma série de seminários promovidos pela FGV Justiça, que buscam fomentar uma reflexão crítica sobre a inserção de sistemas de inteligência artificial (IA) no Judiciário brasileiro, com foco na gestão de conflitos, governança e eficiência processual. A proposta é apresentar as ferramentas em funcionamento e abrir espaço para discutir seus efeitos práticos, bem como os desafios enfrentados. 

Na abertura, o ministro Luis Felipe Salomão destacou o papel da FGV Justiça “como observatório privilegiado de determinados temas que envolvem o Poder Judiciário, visto por um ângulo completamente independente e colaborativo de pesquisa”. O corregedor-geral evidenciou que a iniciativa pretende incentivar o intercâmbio de experiências, de modo a evitar a duplicação de esforços, gerar economia de recursos e promover mais celeridade na gestão: “Nosso propósito é contribuir para essa integração, cooperação, para que o cidadão seja o beneficiado.” 

O vice-presidente do CJF ressaltou, ainda, que estudos sobre IA são desenvolvidos pela FGV Justiça por meio de um grupo independente de pesquisadoras(es), que atuam de forma autônoma em relação aos tribunais, oferecendo uma visão externa sobre o sistema e as ferramentas utilizadas. 

Fizemos um apanhado sobre todos os sistemas que estão sendo utilizados e desenvolvidos em mais de 90 tribunais pelo país afora, inclusive do Supremo Tribunal Federal até o tribunal mais longínquo. Expusemos isso em um relatório que vem sendo atualizado e que, agora, na quarta edição, traz um panorama comparativo internacional sobre a evolução das ferramentas de IA do Judiciário por todo o mundo”, explicou. 

A juíza federal auxiliar da Corregedoria-Geral da Justiça Federal (CG/JF) Vânila Cardoso André de Moraes também participou do seminário como palestrante do painel de encerramento, que abordou “O papel do Poder Judiciário na governança da inteligência artificial”, com a presença da conselheira do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) Daniela Pereira Madeira.  

Na ocasião, a juíza federal auxiliar da CG propôs uma reflexão, a partir dos dados do Justiça em Números 2025, destacando a relevância dos Centro Nacional de Inteligência da Justiça Federal para interligar a função de negócio do Poder Judiciário à inteligência coletiva, a fim de evitar o paradoxo da eficiência, no qual se julga muito e cada vez mais ao mesmo tempo em que há um aumento no número de processos.  

Sabemos da importância dos números, mas precisamos olhar para a outra ponta, que é a origem desses conflitos, para que os números não se confundam com a nossa estratégia, com a nossa missão de realizar justiça. E os centros de inteligência trabalham exatamente com as origens das demandas, sendo importante termos uma ligação direta desse design organizacional com a IA”, discorreu a juíza federal. 

A coordenação do seminário ficou a cargo do vice-presidente do Conselho da Justiça Federal (CJF), corregedor-geral da Justiça Federal e coordenador da FGV Justiça, ministro Luis Felipe Salomão, em conjunto com a conselheira do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) juíza federal Daniela Pereira Madeira.  



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