Em outubro passado, Sam Altman tinha anunciado que a OpenAI iria voltar a tornar o ChatGPT menos restritivo em termos de conteúdos, através da introdução do “modo para adultos”. Desta forma, o modelo da OpenAI ganharia a capacidade de lidar com temas mais “picantes” ou restritos, mas este acabou por adiado para o próximo ano.
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Ao que tudo indica, a OpenAI confirmou que a introdução da capacidade de gerar conteúdos classificados como NSFW (Not Safe For Work) já não vai sair para a versão do ChatGPT “alimentada” pelo GPT-5.2, tendo esta função sido empurrada para o primeiro trimestre de 2026, contrariando algumas expectativas de que a funcionalidade ainda poderia ser libertada nas últimas semanas de 2025.
A empresa tem vindo a explorar formas de alargar as fronteiras do que o chatbot pode dizer ou criar, com o objetivo de permitir uma maior liberdade aos utilizadores, desde que o conteúdo se mantenha dentro da legalidade. Ou seja, a introdução deste modo não significa que o ChatGPT se vá tornar numa plataforma sem regras.
A OpenAI sublinha que a funcionalidade, quando for finalmente lançada, será estritamente opcional e focada em conteúdos que, embora considerados impróprios para ambientes profissionais ou para menores, não violem as políticas fundamentais contra abusos, discurso de ódio ou a criação de deepfakes não consentidos.
O objetivo passa por permitir, por exemplo, a escrita de ficção erótica ou o uso de linguagem mais crua e natural em contextos narrativos, algo que os filtros de segurança atuais bloqueiam de forma agressiva. O adiamento sugere que a implementação técnica e ética destas salvaguardas é mais complexa do que o previsto inicialmente.
Para já, a OpenAI quer garantir que existem mecanismos robustos, incluindo um sistema de verificação de idade e controlos claros, antes de ativar este modo. Até lá, o ChatGPT manterá a sua postura habitual mais conservadora e polida, enquanto a OpenAI finaliza os detalhes de como oferecer uma nova “liberdade” sem comprometer a segurança da plataforma.