O cérebro é o órgão central do ser humano, responsável por controlar as principais funções corporais e cognitivas. Ele é fundamental para o desenvolvimento da inteligência, memória, raciocínio, linguagem, comportamento e razão.

A neuromodulação é uma forma não invasiva que a ciência moderna utiliza para a recuperação do cérebro através de impulsos elétricos e magnéticos. O doutor Alfredo Coelho, médico e pesquisador, destaca que a neuromodulação é um campo da ciência.
“De uma forma muito simples, gente poderia dizer que a neuromodulação seria a ideia de você produzir melhor as respostas do sistema nervoso. Ela não é nova. O conceito vem evoluindo – a gente poderia dizer até ao longo dos séculos- , mas principalmente nas últimas décadas, esse conceito aumentou muito”.
A neuromodulação consiste não apenas em um único tratamento médico, mas em vários tipos. Não se trata de uma técnica específica, mas de uma sequência de modelos de neuromodulação que vão ter uma indicação particular para cada situação.
Alfredo Coelho fala sobre as principais doenças que a neuromodulação combate.
“A princípio, a gente até diria: todos os distúrbios de comportamento, do movimento, as doenças ligadas a distúrbios neurológicos. Mas por que essa área vai crescer nos próximos anos? Porque quanto mais a gente reconhece que todo o funcionamento dos nossos sistemas, exemplo, sistema digestivo, sistema imunológico, sistema excretor, cardiovascular, todos eles dependem de uma regulação do sistema nervoso, se eu consigo produzir melhor as respostas do sistema nervoso, eu vou conseguir produzir melhor as respostas dos outros sistemas”.
Existem diversos médicos especialistas que podem trabalhar com técnicas de neuromodulação. Não é algo restrito ao neurologista.
Apesar dos avanços científicos, o uso sistemático dessa técnica ainda enfrenta desafios no Brasil, como a falta de capacitação médica em larga escala e a ausência de políticas públicas que incorporem o método na rotina de hospitais e clínicas.

