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O cérebro da Lu (Magalu): Inteligência Artificial e personalidade

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As teorias viraram realidade e, cada vez mais, marcas que conseguem integrar tecnologia e identidade de forma orgânica ganham vantagem competitiva. Foi essa a premissa que norteou a palestra “O cérebro da Lu: Inteligência Artificial e personalidade”, apresentada por Bernardo Cupertino Leão, Diretor de Marketing do Magalu, durante o CMO Summit 2025. 

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No encontro, Cupertino mostrou como a companhia está transformando sua influenciadora virtual em um agente inteligente, capaz de gerar conexão, escala e receita, além de ressignificar o papel da marca no ecossistema digital. A aposta do Magalu tem sido jogar o que Cupertino chamou de “jogo infinito”, conceito de Simon Sinek que defende a permanência e a evolução constante como propósito. 

“Buscamos a perpetuidade do negócio Isso é o que faz o Magalu, uma empresa de quase 70 anos, continuar sendo tão relevante até hoje. E esse contexto se conecta com a visão do professor Silvio Meira: vivemos em um mundo digital no qual as fronteiras entre o físico, o digital e o social simplesmente deixaram de existir”, comentou o Diretor.

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Engrenagens estratégicas

A empresa, que fatura R$ 65 bilhões ao ano — 70% disso pelos canais digitais — e recebe 54 milhões de usuários únicos em suas plataformas por mês, se define hoje como muito mais que um varejista, mas como um ecossistema de tecnologia com frentes de atuação em logística, serviços financeiros, cloud, retail media e, claro, o próprio e-commerce.

Essa estrutura se apoia em dois diferenciais estratégicos. O primeiro é a operação multicanal de fato, onde as 1.245 lojas físicas do Magalu atuam como mini centros de distribuição. “70% das unidades movimentadas de todas as lojas não são vendas diretas, mas sim de outros canais”, destacou Cupertino, ao explicar como o varejo físico virou parte da engrenagem logística do digital.

O segundo pilar é a humanização da marca no ambiente digital. E é nesse ponto que entra a Lu, personagem que nasceu em 2003 como uma forma de humanizar a experiência de compra e que, ao longo de duas décadas, se tornou um fenômeno cultural. Com mais de 34 milhões de seguidores e presença ativa nas redes, Lu virou um ativo estratégico com potencial de monetização. 

“A Lu é um verdadeiro fenômeno da cultura pop e um case inteiramente brasileiro. E sua relevância ganha ainda mais força quando inserida no contexto atual, em que os agentes de inteligência artificial estão se popularizando de forma acelerada. Essa nova era está redefinindo a forma como nos relacionamos com a tecnologia e provocando mudanças rápidas e profundas no comportamento do consumidor”, cravou Bernardo.

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O que vem pela frente

Dados recentes da Harvard Business Review sugerem que as pessoas já utilizam inteligência generativa para finalidades que vão muito além da produtividade, incluindo terapia, companhia, organização pessoal e até a busca por propósito. Isso marca a transição de uma era dominada pelas redes sociais para uma nova fase: a dos agentes inteligentes, em que a conversa se torna o novo meio dominante de interação entre marcas e pessoas.

É nesse contexto que o Magalu aposta na Lu como protagonista de uma grande transformação. Aos 20 anos, a influenciadora virtual que se consolidou como um case de inteligência coletiva está prestes a ganhar um cérebro. “Com a incorporação de inteligência artificial, a personagem se tornará um verdadeiro agente digital, abrindo caminho para uma nova era de AI Commerce, modelo de vendas orientado por interações conversacionais em escala”, contou o Diretor.

Essa visão começou a ser testada no Dia das Mães, quando o Magalu integrou a nova versão da Lu ao WhatsApp, permitindo que fotos de mães e filhos fossem transformadas em animações personalizadas. Em apenas dois dias de ação, foram registradas mais de 500 mil conversas, evidenciando o potencial da IA para gerar conexões autênticas com a comunidade.

Para a marca, esse tipo de interação não só engaja, mas também cria valor em larga escala. “a relevância das marcas do futuro estará diretamente ligada à capacidade de se antecipar à cultura e dialogar com ela em tempo real”, encerrou Bernardo Cupertino.

Leia também: Lu, do Magalu, ganha visual mais realista com tecnologia de última geração

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