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O ChatGPT gasta bem menos água que o esperado

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chatgpt vs consumo de agua

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Lembra daquele “apelo” que o Sam Altman fez para os usuários do ChatGPT, afirmando que “ser gentil na plataforma gasta muita água” e, por consequência disso, o gasto energético seria igualmente elevado?

Parece que não é bem assim…

O CEO da OpenAI divulgou dados que contradizem estimativas anteriores sobre o consumo de recursos pela inteligência artificial.

Segundo Altman, cada consulta ao ChatGPT consome apenas 0,00032 litros de água, equivalente a uma quinzena parte de uma colher de chá.

É uma cifra que representa uma redução drástica em relação às estimativas previas que indicavam consumos mil vezes superiores.

 

Quanto o ChatGPT gasta de energia elétrica?

chatgpt plus

No aspecto energético, as revelações mostram que uma consulta média utiliza aproximadamente 0,34 watts-hora.

Para contextualizar, esta quantidade equivale ao consumo de um forno durante pouco mais de um segundo ou de uma lâmpada de alta eficiência funcionando por alguns minutos.

Os números desafiam percepções anteriores sobre o impacto ambiental da tecnologia, deixando os ambientalistas teoricamente mais calmos.

A ausência de fontes ou metodologia detalhada nas declarações de Altman gerou questionamentos na comunidade científica.

A OpenAI precisou esclarecer os cálculos após solicitações de veículos especializados, evidenciando a necessidade de maior transparência na divulgação de dados ambientais relacionados à inteligência artificial.

E quando faltam dados oficiais mais consistentes, vamos buscar os cientistas, que sabem usar melhor a calculadora e as planilhas do Excel do que qualquer um de nós.

consumo de agua pelo chatgpt

Pesquisadores da Epoch AI validaram parcialmente os dados apresentados pelo executivo. Seus estudos indicam que uma consulta ao ChatGPT com GPT-4o consome cerca de 0,3 watts-hora, representando uma redução de dez vezes em relação às estimativas anteriores.

A diminuição do gasto energético reflete melhorias significativas na eficiência dos modelos e do hardware utilizado, o que é sempre uma ótima notícia.

 

A evolução da eficiência energética

sam altman consumo energia chatgpt

A redução no consumo de recursos está diretamente relacionada aos avanços tecnológicos implementados desde 2023.

Os modelos atuais operam com maior eficiência energética, enquanto o hardware de processamento também passou por otimizações substanciais. Pesquisas anteriores utilizavam metodologias consideradas excessivamente pessimistas sobre o assunto, o que pode ter distorcido os números daqueles resultados.

O consumo de água na infraestrutura de inteligência artificial concentra-se principalmente nos sistemas de refrigeração dos centros de dados.

São complexos enormes precisam manter as temperaturas ideais para o funcionamento adequado dos servidores que processam as consultas e executam os algoritmos de aprendizado de máquina.

Embora individualmente os números pareçam insignificantes, o volume massivo de consultas processadas diariamente pelos sistemas de inteligência artificial pode resultar em um impacto ambiental considerável.

A escala de utilização global amplifica mesmo os menores consumos por operação individual, o que faz com que o problema seja uma preocupação constante para as plataformas.

 

Comparações com outras atividades online

consumo de agua nos data centers

As estimativas apresentadas referem-se especificamente ao processo de inferência, quando o sistema responde às consultas dos usuários.

O treinamento de modelos representa um consumo substancialmente maior, com o GPT-4 tendo utilizado mais de 50 gigawatts durante seu desenvolvimento, energia suficiente para abastecer 5.500 residências por um ano completo.

Estudos independentes demonstram que o consumo de água para consultas de inteligência artificial é comparativamente modesto em relação a outras atividades digitais. A perspectiva ajuda a contextualizar o real impacto ambiental da tecnologia dentro do ecossistema digital mais amplo.

A comunidade científica ainda não estabeleceu padrões aceitos universalmente para medir o consumo energético e hídrico da inteligência artificial.

A falta de consenso dificulta avaliações precisas do verdadeiro impacto ambiental dessas tecnologias, evidenciando a necessidade de metodologias padronizadas para futuras pesquisas.

Até lá, a OpenAI, o Google, a Microsoft, a Amazon, a Perplexity e qualquer outra empresa que está trabalhando com soluções de inteligência artificial neste momento que trabalhe da forma que puder para reduzir o consumo energético e, ao mesmo tempo, entregar suas soluções para usuários e empresas.

Menos é claro a Apple, que tem no Apple Intelligence a imagem e semelhança de sua bagunça corporativa.

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