- Logan Kilpatrick, de apenas 27 anos, se tornou uma peça-chave na estratégia da empresa ao liderar a relação com desenvolvedores e comandar o AI Studio, a plataforma do Google voltada para criadores de soluções com IA.
- Segundo ele, a missão do Google agora é acolher também essa nova geração de “construtores” — e mostrar que o ecossistema da empresa está pronto para apoiá-los.
- Com mais de 400 milhões de usuários ativos mensais no aplicativo Gemini, o Google segue avançando no mercado, mas ainda enfrenta desafios de comunicação e clareza de posicionamento, especialmente quando comparado à OpenAI.
Em meio à corrida pela liderança em inteligência artificial, o Google parece ter encontrado um aliado de peso fora dos tradicionais holofotes corporativos.
Logan Kilpatrick, de apenas 27 anos, se tornou uma peça-chave na estratégia da empresa ao liderar a relação com desenvolvedores e comandar o AI Studio, a plataforma do Google voltada para criadores de soluções com IA.
Com passagem pela Apple, NASA e OpenAI, onde foi apelidado de “LoganGPT”, Kilpatrick chegou ao Google em 2024 trazendo uma bagagem técnica robusta e uma habilidade rara: conectar-se de forma autêntica com a comunidade.
Seu papel, embora não seja o de executivo ou cientista de renome, ganhou grande visibilidade dentro da empresa. Ele esteve presente no palco do Google I/O 2025, onde participou de uma conversa com o cofundador Sergey Brin.
Internamente, seu trabalho tem sido reconhecido como essencial para fortalecer o relacionamento com desenvolvedores e popularizar os produtos de IA da empresa.
“Se você quer que a IA tenha o impacto que acredito que ela pode ter, precisa criar uma plataforma que permita aos desenvolvedores construir essas soluções”, explicou Kilpatrick em entrevista ao Business Insider.
Para ele, o papel do Google é oferecer a base, mas o verdadeiro protagonismo vem das criações que surgem da comunidade.
“A realidade é que há milhares de coisas que o Google nunca vai construir — e nem deveria — mas que os desenvolvedores querem fazer acontecer.”
Kilpatrick também destaca a evolução do conceito de quem pode ser um desenvolvedor. Com ferramentas baseadas em IA, como o próprio Gemini, o perfil dos criadores de software está se ampliando.
“O que significa ser desenvolvedor está mudando. Já vemos pessoas que não escrevem código, mas constroem produtos com IA. Esse grupo vai crescer muito nos próximos anos.”
Segundo ele, a missão do Google agora é acolher também essa nova geração de “construtores” — e mostrar que o ecossistema da empresa está pronto para apoiá-los.
Com mais de 400 milhões de usuários ativos mensais no aplicativo Gemini, o Google segue avançando no mercado, mas ainda enfrenta desafios de comunicação e clareza de posicionamento, especialmente quando comparado à OpenAI.
E é justamente aí que a atuação de Kilpatrick se torna estratégica: ele atua como um “tradutor” das inovações para o público técnico e como um porta-voz informal que, com postagens frequentes no X, desperta o interesse da comunidade global.
Em suas palavras:
“Se você quer construir algo para desenvolvedores, a coisa mais óbvia a se fazer é conversar com seus usuários.”
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