O impacto da medida é pequeno. A medida tem potencial para reduzir cerca de 2% da carga no horário mais preocupante, que é o início da noite, segundo informações do jornal O Globo. A adoção também tem potencial para gerar economia de R$ 400 milhões.
O ONS fez uma série de outras recomendações para a questão energética. Dentre elas estão flexibilizar a operação de usinas termelétricas e usar um sistema em que grandes empresas consumidoras de energia paralisam o consumo em determinados momentos, em troca de uma remuneração, diz O Globo.
O que falta para a decisão
A decisão sobre o horário de verão depende do presidente Lula. A adoção ao horário de verão pode ocorrer ainda em 2024. Porém, deve vir após o segundo turno das eleições municipais, que ocorre em 27 de outubro. O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) alertou o governo de que se a mudança ocorrer no período eleitoral, pode prejudicar a votação.
Ministro disse que “ainda não está convencido” sobre o tema. Nesta quinta-feira (19), após a recomendação da ONS, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse a jornalistas que quer buscar outros instrumentos.
Se adotada, a medida exigirá adaptação dos diversos setores da economia. Silveira disse que, se tiver horário de verão, haverá “tempo para que os setores possam se adaptar, porque mexe com a vida de todos os brasileiros”. A adoção do horário de verão agrada o setor de bares e restaurantes, mas pode causar problemas para companhias aéreas, por exemplo, ao forçar uma reprogramação principalmente de voos internacionais.