Para governo Lula, X foi patético e está forçando um bloqueio pelo STF

Quando isso aconteceu com o aplicativo de mensagens criado pelos irmãos russos Nikolai e Pavel Durov, a empresa correu para estabelecer um contato jurídico no Brasil, atender às demandas e ser desbloqueado pela Justiça.

Em um comunicado, a plataforma afirmou que, ontem, Moraes “ameaçou nosso representante legal no Brasil com prisão se não cumprirmos suas ordens de censura” e compartilhou o ofício do ministro. “Como resultado, para proteger a segurança de nossa equipe, tomamos a decisão de encerrar nossas operações no Brasil, com efeito imediato.”

Para João Brant, o documento publicada pelo próprio X/Twitter aponta que a empresa vinha ignorando ordens judiciais e fugindo das intimações.

“Atitude patética para uma empresa que controla esta plataforma com o tamanho que tem no Brasil. Agora fecham o escritório para ‘proteger os funcionários’ (que não teriam qualquer risco se recebessem as intimações) e é muito provável que deixem de cumprir qualquer ordem judicial. Estão forçando um pênalti e tentando jogar no STF o ônus político de uma decisão que tem fundo comercial”, diz.

“Com ‘forçando um pênalti’ estou me referindo à provável escalada que pode levar ao bloqueio da plataforma”, completa.

Em um primeiro momento, isso seria positivo para o bolsonarismo, que usaria o caso para atacar Alexandre de Moraes e mobilizar seguidores, como já está fazendo, neste sábado, nas redes sociais. Mas, mantido o bloqueio, isso reduz um importante canal de comunicação da extrema direita às portas das eleições municipais.



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