A Paradigma Education publicou nesta sexta-feira (24) um vídeo onde um bitcoiner enfrenta 10 críticos da criptomoeda. O formato de discussão tem ganho popularidade nos últimos meses com outros temas. De um lado, Felipe Sant’Ana, fundador da Paradigma, defendia o Bitcoin. Do outro, 10 representantes do mercado tradicional que não acreditam na criptomoeda. Nos comentários, alguns seguidores criticaram a falta de preparo dos convidados, o que pode explicar porque eles não gostam da criptomoeda. “É notório que enquanto o Felipe falava ninguém fazia ideia do assunto, ninguém teve o trabalho de estudar o básico”, comentou um usuário. Debate sobre Bitcoin foi dividido em 7 pautas Iniciando a conversa, Felipe Sant’Ana afirmou que o Bitcoin faz bem ao meio ambiente, indo contra a ideia de que a mineração consome energia à toa. Como exemplos, o bitcoiner apontou que a mineração permite que operações distantes do grid criem e/ou monetizem recursos que antes estavam sendo desperdiçados. Por outro lado, um crítico apontou que o gasto energético por transação do Bitcoin é altíssimo quando comparado a outros sistemas. No entanto, Sant’Ana argumentou que uma coisa não está ligada a outra e o consumo é o mesmo independente das transações. No total, sete tópicos foram debatidos na conversa: O Bitcoin faz bem para o meio ambiente, e não o contrário; Não compensa investir em ações e títulos públicos no Brasil — o Bitcoin supera todos há mais de uma década; Dizem que o BTC não tem lastro, mas na verdade o Bitcoin tem mais lastro que o real e o dólar; O Bitcoin é a melhor forma que existe de preservar patrimônio no longo prazo Bitcoin ajuda a reduzir a desigualdade social no mundo; É mais arriscado não ter Bitcoin do que ter; O Tesouro Nacional deveria entesourar Bitcoin como reserva estratégica do povo brasileiro. Um dos destaques da conversa fica para a crença de que o Bitcoin continuará repetindo seu desempenho ao longo dos próximos anos. “Reconheço que tem alguns riscos existenciais para a moeda [Bitcoin] no futuro. O risco da computação quântica, o risco do Bitcoin cair em esquecimento, das pessoas não valorizarem ele o suficiente”, comentou Sant’Ana. “Então eu reconheço esses riscos, mas eles para mim são pontos de interrogação, enquanto que quando eu olho para o Real, por exemplo, não tem interrogação.” “O real vai a zero. Todas as moedas brasileiras que vieram antes foram a zero. Eu vi meus avós tirarem debaixo do colchão cruzados e cruzeiros e eles não valerem nada. pilhas de dinheiro. Eu sei que isso vai acontecer com o real.” Em outros trechos, os convidados apontaram que seria melhor comprar ouro, títulos ou outros ativos. Como justificativa, alguns citaram que a criptomoeda é usada em golpes, algo rebatido pelo bitcoiner. “Você acha que tem um percentual maior de transações ilícitas usando Bitcoin ou usando real?”, questionou Sant’Ana. “Irrelevant

