Pasternak diz que pandemia seria ‘menos desastrosa em outro governo’

A microbiologista Natália Pasternak afirmou que a psicanálise é uma pseudociência pela falta de “evidências empíricas” de sua eficácia no tratamento de pessoas. Ao Alt Tabet, do Canal UOL, a especialista destacou que as pessoas podem gostar e enxergar um “valor literário” na psicanálise, mas que isso por si só não é suficiente para tornar a técnica uma prática com “comprovação científica”.

Pasternak reforçou sua tese de que a psicanálise é uma pseudociência com grande número de adeptos. “A psicanálise, dentro da ciência, é considerada uma pseudociência, porque não apresenta evidências empíricas, científicas, de funcionar como uma prática clínica para tratar pessoas da mesma maneira que outras vertentes de psicologia comportamental. Então, nesse aspecto, a psicanálise, para a ciência, não é considerada científica. Agora dizer que as pessoas gostam, que veem um valor literário, cultural, são outros aspectos que não entram na seara da ciência”.

Pasternak reforçou sua tese de que a psicanálise é uma pseudociência com grande número de adeptos. “A psicanálise, dentro da ciência, é considerada uma pseudociência, porque não apresenta evidências empíricas, científicas, de funcionar como uma prática clínica para tratar pessoas da mesma maneira que outras vertentes de psicologia comportamental. Então, nesse aspecto, a psicanálise, para a ciência, não é considerada científica. Agora dizer que as pessoas gostam, que veem um valor literário, cultural, são outros aspectos que não entram na seara da ciência”.

A especialista admitiu que estudos clínicos na área de psicologia são complicados, porque é “difícil isolar todas as variáveis do mesmo jeito que você isola quando está testando um medicamento”, sobretudo pelos “fatores de confusão”. “Agora o interessante é que quando você pega todos os estudos clínicos que foram feitos com a psicanálise e que identificaram esses fatores de confusão, tem alguns fatores de confusão que trazem justamente esse elemento humano e que, daí, confundem a própria eficácia da psicanálise como método para tratar pessoas”.

Nesse sentido, Pasternak reforçou sua crença de que não é a psicanálise, mas sim a relação do paciente com o terapeuta que traz resultado ao tratamento. “Tem um estudo fala que a presença, a empatia, a relação com o terapeuta é muito mais importante para o desfecho [do tratamento] do que a técnica que o terapeuta usa. Então se tem boa relação de troca [entre paciente e profissional], quando bate o santo, isso é muito mais importante para o desenvolvimento do caso clínico da pessoa, do que a técnica que o terapeuta está usando, se é psicanálise, psicologia comportamental ou outra coisa.

É muito difícil a gente testar isso, porque não é uma coisa tão direta quanto testar uma vacina. Mas tem estudos muito bem feitos que apontam para essa direção, de que não é a psicanálise, é a relação com o terapeuta, com uma pessoa bacana, com um amigo [que ajuda no tratamento].



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