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Pesquisadores belgas revelam técnica inovadora para resfriar chips 3D em Inteligência Artificial

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A corrida pela IA mais poderosa está esbarrando em um problema literal: calor. Enquanto empresas empilham chips como blocos de LEGO para ganhar performance, os componentes começam a fritar. Mas o centro de pesquisa belga Imec pode ter encontrado a saída.

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Na conferência IEEE International Electron Devices Meeting, a equipe apresentou um método para resfriar chips 3D que empilham memória HBM diretamente sobre GPUs. O resultado? Temperaturas caíram de insuportáveis 141,7°C para confortáveis 70,8°C. É a diferença entre um processador queimando e um funcionando de verdade.

O problema dos chips empilhados

Hoje, GPUs potentes usam um layout chamado 2.5D. A memória HBM fica ao redor do processador, todos conectados por uma camada intermediária. Funciona, mas ocupa muito espaço na placa.

A solução parecia óbvia: empilhar tudo verticalmente. Colocar a memória HBM em cima da GPU economiza espaço e acelera a comunicação entre componentes. Perfeito para data centers onde cada centímetro custa milhões.

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Só que tem um detalhe: calor sobe. E quando você empilha chips que já esquentam sozinhos, vira um sanduíche termal que nenhum sistema de refrigeração consegue controlar.

A engenharia do resfriamento inteligente

A Imec testou uma configuração brutal: quatro pilhas de memória HBM (12 chips DRAM cada) empilhadas diretamente sobre uma GPU, tudo conectado por microprotuberâncias. O cooler fica no topo da torre de silício.

Rodando cargas típicas de IA, o chip bateu 141,7°C. Para comparação, o mesmo sistema em layout 2.5D chegava a apenas 69,1°C com o mesmo resfriamento. A diferença brutal mostrava que empilhar não era tão simples.

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A equipe então atacou o problema de todos os ângulos. Mapearam pontos quentes localizados, otimizaram as conexões entre chips e ajustaram parâmetros térmicos específicos de cada camada. O resultado derrubou a temperatura para 70,8°C, tornando o design viável.

Frequência Contra Temperatura

Outra descoberta importante: cortar a frequência do chip pela metade reduziu o pico de 120°C para menos de 100°C. Parece contraproducente desacelerar um processador, mas aqui está o truque: mesmo rodando mais devagar, a configuração 3D ainda entrega mais desempenho por área do que os chips tradicionais 2.5D.

É uma troca calculada. Você sacrifica um pouco de velocidade individual, mas ganha densidade absurda. Para data centers lotados, isso significa mais poder computacional no mesmo espaço físico.

A pesquisa também explorou resfriamento bilateral, atacando o calor por cima e por baixo simultaneamente. Tudo para entender os limites reais dessa tecnologia antes que fabricantes invistam bilhões em linhas de produção.

A Imec continua testando novas configurações HBM-on-GPU para mapear as fronteiras térmicas dessa abordagem. A meta é entregar um guia completo para fabricantes: até onde podem empilhar antes que a física diga não.

Para quem acompanha o mercado de IA e GPUs, essa pesquisa é o alicerce dos próximos chips. Porque empilhar componentes não é futuro distante. É a única forma de continuar evoluindo quando já não dá mais para crescer para os lados.

Pesquisadores belgas recentemente descobriram uma maneira inovadora de resfriar chips 3D usados em sistemas de Inteligência Artificial. Essa descoberta traz grandes possibilidades para o avanço da tecnologia e pode impactar positivamente a sociedade como um todo. A utilização dessa tecnologia pode trazer benefícios significativos, como um aumento na eficiência dos sistemas de IA e uma melhoria na qualidade de vida das pessoas. É fascinante pensar em como a Inteligência Artificial pode ser aprimorada e como podemos tirar o melhor proveito dessa tecnologia para o bem de todos. Cabe a cada um de nós refletir sobre as possibilidades que essa descoberta nos oferece e como podemos contribuir para um futuro mais tecnologicamente avançado e melhor para todos.

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