As regiões com o maior índice da pobreza foram:
- Gran Resistencia, com 76,2%
- Formosa, com 67,6%;
- La Rioja, com 66,4%;
- Santiago del Estero-La Banda, com 64%.
A cidade de Buenos Aires apareceu com a menor pobreza relativa. Foram 23,1% do total da população local. Isso significa que mais de 2 milhões de pessoas pobres vivem na capital argentina.
Os dados são a primeira evidência concreta do aumento da pobreza desde que o presidente Javier Milei assumiu o governo. A taxa oficial de pobreza foi de 41,7% no segundo semestre de 2023.
Os cortes de gastos do presidente têm sido aplaudidos pelos mercados e investidores. A alegação é de que a medida ajuda a corrigir as finanças do Estado após anos de déficits, mas têm empurrado o país para uma profunda recessão, embora haja sinais de que a economia possa ter já passado pelo pior.
Programas de bem-estar foram ampliados, segundo o governo. A Secretaria da Infância, Adolescência e Família disse à agência de notícias Reuters nesta semana que o governo havia ampliado dois programas de bem-estar, o Subsídio Universal para Crianças e um programa de Cartão Alimentação, que está ajudando a sustentar muitas famílias.