Maioria recusou a incorporação de R$ 400,00 de vale alimentação aos vencimentos e abono de R$ 130,00
Policiais civis de Mato Grosso do Sul rejeitaram as duas propostas salariais do Governo do Estado para evitar uma possível greve da categoria. Realizada de forma on-line e presencial, assembleia nesta manhã teve a participação de cerca de 1 mil policiais e a maioria recusou a incorporação de R$ 400,00 de vale alimentação aos vencimentos e abono de R$ 130,00 para os policiais de terceira classe.
“Os trabalhadores têm direitos legais de auxílio-transporte ou auxílio-alimentação, mesmo assim, o governo joga essas propostas como se fossem avanço da categoria”, disse o presidente do Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul), Alexandre Barbosa.
Ele reforçou que a Polícia Civil é formada pelos “delegados, escrivães, investigadores, peritos papiloscopistas, agentes de polícias científica”, mas que “existe uma discrepância” entre eles, já que os delegados, por exemplo, têm o auxílio de saúde, mas as demais funções não.
Na segunda-feira deve ocorrer nova assembleia, onde a categoria vai decidir se fará contraproposta ao Governo do Estado, buscará uma conciliação judicial ou decidirá pelo indicativo de greve.
Os policiais pedem o cumprimento de promessa feita em 2016 pelo governo estadual de colocar o salário da categoria em MS entre os seis mais altos do Brasil, além de aumento do auxílio-alimentação de R$ 400,00 para R$ 800,00; implementação do auxílio-saúde equivalente ao dos delegados; hora extra remunerada e adicional de fronteira.
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