“As secretarias de Estado da Saúde, Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, a Cetesb e a Defesa Civil apontaram que a piora na qualidade do ar ocasionada pelas queimadas é agravada pela atuação de uma massa de ar quente, seco e estável, aliada à ausência de chuvas, o que dificulta a dispersão dos poluentes”, acrescenta.
A Cetesb tem uma rede de monitoramento de qualidade do ar composta por 85 estações, sendo 63 automáticas e 22 manuais, distribuídas pelo estado.
“Nos últimos dias foram observados, de forma abrangente, um número elevado de estações com qualidade do ar classificada como ‘muito ruim’ e ‘ruim’ em decorrência de altas concentrações de partículas inaláveis finas (poeira, fuligem e fumaça que ficam suspensas na atmosfera em função do seu pequeno tamanho)”, alerta o governo paulista.
Orientações à população:
- A principal recomendação, neste momento, é de que pessoas evitem atividades físicas ao ar livre;
- É recomendado aumentar o consumo de água e líquidos para manter a hidratação do organismo e das vias aéreas;
- Para quem estiver dentro de casa, a orientação é que mantenham portas e janelas fechadas, para reduzir a entrada de partículas de fora para dentro das residências;
- Em regiões de queimadas, como proteção adicional, a sugestão é de, quando sair de casa, utilizar máscaras do tipo N95, PFF2 ou P100, que podem reduzir a inalação de partículas se usadas corretamente.
As crianças menores de cinco anos, idosos e gestantes devem ter atenção redobrada às recomendações acima, assim como pessoas com comorbidades, as quais devem buscar atendimento médico imediatamente na ocorrência de sintomas respiratórios.
Governo de São Paulo, em nota