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Portal T5 | Impacto da inteligência artificial nas profissões é tema…

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Por Redação T5
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Chamado “boom” da inteligência artificial está associado à chamada Indústria 4.0

A inteligência artificial tem provocado transformações profundas em setores como educação, saúde, segurança, comunicação e economia. A avaliação é do professor e doutor em Economia, Aléssio Almeida, coordenador do curso de Ciência de Dados para Negócios da Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

Em entrevista ao programa Conexão Clube Tambaú, nesta quarta-feira (09), ele explicou como os avanços tecnológicos impactam diretamente o mercado de trabalho e alertou para os desafios éticos que surgem com o uso indiscriminado dessas ferramentas.

Segundo o professor, o chamado “boom” da inteligência artificial está associado à chamada Indústria 4.0, iniciada entre 2013 e 2015, marcada pelo uso de grandes volumes de dados (big data) e sistemas inteligentes capazes de realizar tarefas antes executadas apenas por humanos. “Estamos vivendo uma nova revolução industrial, e a inteligência artificial é um dos principais motores dessa transformação global”, afirmou.

Entre os setores já afetados, Aléssio cita desde pequenos negócios com chatbots no WhatsApp até grandes corporações como Google, Apple e Amazon. Atividades repetitivas ou operacionais, como telemarketing e suporte técnico, estão entre as mais vulneráveis. “Relatórios internacionais mostram que essas ocupações tendem a desaparecer ou a se transformar radicalmente nos próximos anos”, disse.

Apesar dos riscos de desemprego, o professor ressalta que novas funções também estão surgindo. “Áreas como pesquisa, educação, gestão e psicologia, que demandam decisões em contextos complexos, devem ganhar mais relevância”, explicou, ao defender que o setor público e privado invistam urgentemente na formação e capacitação profissional.

Outro ponto abordado foi o uso da IA em contextos éticos e legais. Aléssio destacou casos de deepfakes, roubo de identidade e uso indevido de imagens e vozes de celebridades. “A propriedade sobre dados e vozes ainda é um debate em aberto. Precisamos de regulação e de envolvimento da sociedade nesses temas”, alertou.

O professor também comentou as suspeitas de monitoramento não consentido por meio de dispositivos como smartphones e assistentes virtuais, a exemplo da Alexa. “Estamos sendo monitorados quase em tempo real. Esses dispositivos captam dados constantemente e os repassam a grandes empresas. É importante lembrar: nada é de graça, os dados são o preço que pagamos”, concluiu.

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