Portões do ‘Enem dos Concursos’ fecham em todo o País; exame começa às 9h deste domingo

Portões do ‘Enem dos Concursos’ fecham em todo o País; exame começa às 9h deste domingo

Os portões para o Concurso Público Nacional Unificado, o “Enem dos Concursos”, fecharam às 8h30 da manhã deste domingo, 18, com mais de 2,1 milhões de inscritos em todo País, concorrendo a 6.640 vagas em diversas áreas e níveis técnicos. As provas começam às 9h.

Pela manhã, os portões abriram às 7h30 (horário de Brasília) e foram fechados exatamente uma hora depois, às 8h30 da manhã. Os candidatos que optaram por fazer o exame na primeira parte do dia tiveram 2h30 para terminar a prova. Já quem vai fazer a prova na parte da tarde terá 3h30 para finalizá-la – os portões abrem às 13h neste domingo.

Na unidade da Água Branca da Universidade Paulista (UNIP), em São Paulo, um dos locais de aplicação do concurso, o clima era de ansiedade para a realização do exame. As datas foram adiadas para este mês de agosto após as enchentes que atingiram cidades do Rio Grande do Sul, em abril deste ano. As provas estavam marcadas, inicialmente, para o dia 5 de maio.

Entrada de candidatos para provas do CNU(Concurso Nacional Unificado), na Faculdade Unip, zona norte da cidade Foto: Felipe Rau/Estadão

Os candidatos relataram tranquilidade para chegar a região. Por volta das 7h da manhã, vários concurseiros já estavam à espera da abertura dos portões às 7h30.

Maurício Domingos, de 37 anos, chegou ao local às 7h15, ansioso para o teste para o qual se prepara desde janeiro deste ano. Para ele, a maior dificuldade é a novidade da prova – o exame na versão unificada nunca foi aplicado antes, tornando o processo uma surpresa para todos os concurseiros neste ano.

O engenheiro civil tenta uma vaga em auditoria fiscal e está esperançoso com a quantidade de vagas oferecidas pelo edital.

“É uma prova nova, com matérias novas que nunca caíram no concurso, então acho que poderia ter me preparado mais, mas estou confiante”, afirmou Domingos.

Mauricio Domingos era um dos candidatos que se preparava para realizar a prova do CNU em São Paulo Foto: Bruna Arimathea

Para Juraci dos Santos, o adiamento do teste ajudou a se preparar melhor, mas o caderno de estudos a acompanhou mesmo na espera dos portões abrirem. A estudante de 33 anos chegou ao local da prova por volta de 6h40 e aproveitou o tempo para uma última revisão no conteúdo antes do exame.

“Tem seis meses que eu comecei a estudar, então o adiamento ajudou. Para quem tinha pouco tempo para se preparar foi um ganho de dois ou três meses de estudo”, explicou Juraci.

Flávia Lima, de 52 anos, também chegou ao local pouco antes das 7h da manhã na expectativa de conseguir uma vaga na área de psicologia. O adiamento da prova possibilitou que ela pudesse prestar o concurso.

“Eu estava viajando perto da data original e ia ficar um pouco em cima. (O adiamento) foi bom para quem preparou, mas eu não estudei, então estou indo na cara e na coragem”, afirmou Flávia.

Candidatos que disputam uma vaga que exige nível superior terão que responder a 20 questões de múltipla escolha sobre conhecimentos gerais e uma pergunta dissertativa de conhecimento específico. Já para as vagas de nível médio e técnico, serão 20 questões de múltipla escolha sobre conhecimentos gerais e uma redação. Na parte da tarde, o número de questões será diferente – 50 para vagas com ensino superior e 40 para vagas com ensino médio.

Atrasados

Alguns candidatos, porém, ficaram do lado de fora do exame. Os atrasados não puderam entrar no local de provas, que teve os portões fechados às 8h30 deste domingo. Camila, de 25 anos, é uma das pessoas que não chegaram a tempo para o concurso.

A estudante, que mora perto do local de provas, não conseguiu um carro de aplicativo que chegasse a tempo para entrar na escola e desembarcou no local apenas um minuto após o fechamento dos portões.

“Eu moro relativamente perto, mas não tem transporte público direto para cá, para vir de ônibus demora muito, então pedi um Uber. Mas demorou muito para chegar e não deu tempo de chegar aqui”, afirmou Camila.

Paula de Medeiros, de 33 anos, também não pode entrar na unidade da Barra Funda da UNIP, que fica na Av. Marquês de São Vicente, zona oeste de São Paulo. Ela chegou três minutos após o horário limite.

“Eu moro muito longe, no final do Butantã. Eu vim de metrô e trem, mas o trem de Jundiaí atrasou muito. Ainda saí, peguei Uber, mas não deu”, disse Paula.

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