

Mesmo após o choque recorde de liquidações no mercado cripto, analistas seguem otimistas com o Ethereum. Para muitos especialistas, a segunda maior criptomoeda ainda tem espaço para subir e pode alcançar novas máximas históricas em torno de US$ 5.500 nas próximas semanas, apesar da recente correção.
Entre os que mantêm uma visão positiva está Tom Lee, cofundador da Fundstrat e chefe de investimentos digitais da BitMine. Segundo ele, a queda recente representa um “resfriamento saudável” em um ano que continua excepcional para os ativos de risco.
Lee avalia que a liquidação atual é apenas uma pausa técnica, e não o começo de uma reversão de tendência. Além disso, ele lembrou que tanto o mercado tradicional quanto o cripto apresentaram forte recuperação desde abril. Na época, as tensões comerciais entre Estados Unidos e China provocaram as últimas mínimas do ano.
Enquanto isso, a BitMine enfrenta perdas não realizadas próximas de US$ 1,9 bilhão, resultado direto da desvalorização do Ethereum. Apesar disso, dados on-chain mostram que a empresa está aproveitando a queda para reforçar sua posição.
A plataforma Onchain Lens relatou que três carteiras ligadas à BitMine retiraram mais de 78 mil ETH (cerca de US$ 300 milhões) da Kraken nesta semana. Por fim, com essa movimentação, a companhia passou a controlar mais de 2% do fornecimento total de Ethereum, tornando-se uma das maiores detentoras institucionais de ETH do mundo.
