Prefeito da Cidade Ocidental é afastado do cargo por suspeita de corrupção

Fábio Corrêa é alvo da operação realizada nesta manhã pela Polícia Federal junto com a Advocacia-Geral da União. A justiça proibiu novos contratos pela prefeitura

Por Misto Brasil – DF

A Polícia Federal, em ação conjunta com a Controladoria-Geral da União, deflagrou nesta quarta-feira (04) a Operação Ypervoli.

O objetivo foi desmantelar uma organização criminosa responsável por crimes de fraude a licitação, desvios de recursos públicos e lavagem de dinheiro, que atua em cidades da região do Entorno do Distrito Federal.

Um dos alvos é o prefeito de Cidade Ocidental, Fábio Corrêa (PP). Ele foi afastado do cargo pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região.

Foi também proibido novos contratos públicos com as pessoas físicas e jurídicas investigadas. Os suspeitos poderão responder pelos crimes de peculato, corrupção ativa e passiva, fraudes a licitação, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Em nota, a prefeitura disse que “não há qualquer irregularidade nos atos administrativos, pois a gestão sempre agiu dentro dos princípios da legalidade”. Veja a nota logo abaixo.

Mais de 100 policiais federais e dez servidores da Controladoria-Geral da União cumprem no Distrito Federal e em Goiás 27 mandados de busca e apreensão, um mandado de prisão preventiva e oito mandados referentes a medidas cautelares diversas da prisão, todos expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região.

As diligências realizadas pela Polícia Federal e a auditoria efetuada pela Controladoria-Geral da União permitiram a identificação de indícios de fraude ao caráter competitivo da licitação em mais de 100 contratos cujos valores ultrapassam R$ 65 milhões.

Nota divulgada pela prefeitura

Não há qualquer irregularidade nos atos administrativos, pois a gestão sempre agiu dentro dos princípios da legalidade e da transparência e, confiante na Justiça, reitera o compromisso de colaborar com a investigação, atendendo prontamente a todas as solicitações.

Instituições públicas e seus servidores devem estar sempre abertos ao escrutínio público, comprometidos em prestar contas à sociedade e às autoridades competentes.

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