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As principais ferramentas de Inteligência Artificial (IA) generativa também começaram a arriscar seus palpites para quem vai ocupar o cargo pelos próximos anos.
A ferramenta de IA generativa da empresa americana Open AI acredita que quem sai na frente na disputa são os cardeais Pietro Parolin e Luis Antonio Tagle.
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“Pessoalmente, creio que Cardinal Pietro Parolin reúne o perfil de equilíbrio necessário para unificar as correntes e manter a linha reformista de Francisco, graças à sua expertise diplomática e posição de confiança na Secretaria de Estado”, escreveu o ChatGPT.
Um dos pontos a favor de Parolin, na visão da ferramenta, é sua capacidade de unir tanto as alas reformistas quanto as conservadoras dentro da Igreja.
Em relação a Tagle, o ChatGPT sinaliza que o crescimento do catolicismo no Sul Global — em especial, nos continentes africano e asiático, além da América Latina — pode ser um argumento favorável ao cardeal filipino.
Além dos dois cardeais, a ferramenta também mencionou: Peter Turkson, de Gana, Péter Erdő, da Hungria, Matteo Zuppi e Pierbattista Pizzaballa, da Itália, José Tolentino de Mendonça, de Portugal, Robert Sarah, da Guiné, e Mario Grech, de Malta.
A ferramenta chinesa que gerou um frenesi na internet também aposta em Parolin e Tagle.
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“Se o próximo conclave priorizar continuidade, Parolin ou Tagle são apostas plausíveis. Se buscar uma ruptura simbólica, um africano ou asiático teria chances. Mas a história mostra que o Espírito Santo (segundo a tradição católica) costuma surpreender: João Paulo II (1978) e Francisco (2013) foram eleitos em cenários considerados ‘improváveis'”, apontou o Deepseek.
A IA também afirmou que a Igreja Católica vive “um momento de transição”, citando que Francisco promoveu a cardeais muitos sacerdotes de regiões periféricas do mundo. Isso, para a ferramenta, pode contribuir para a eleição de um papa não-europeu.
“Além disso, temas como escândalos financeiros, abusos sexuais e diálogo inter-religioso moldarão o debate”, comentou.
O Deepseek também destacou Robert Sarah e Christoph Schönborn, da Áustria, mas aponta que a idade avançada do último pode pesar contra.
A IA generativa do Google também apostou em Parolin e Tagle, mas trouxe mais dois nomes para a disputa: Matteo Zuppi e Péter Erdő.
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“A decisão do Colégio de Cardeais será moldada pelos desafios e prioridades atuais da Igreja, bem como por considerações históricas e geopolíticas. A crescente diversidade do Colégio de Cardeais, refletindo o alcance global da Igreja, sugere que a representação regional e as perspectivas do Sul Global terão um peso significativo no processo eleitoral”, delineou o Gemini.