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Sem equidade, inteligência artificial pode aumentar desigualdades, diz Unctad

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Cúpula Global Anual AI for Good 2024 da UIT, Genebra. Uso da inteligência artificial tem potencial para realizar avanços para os Objetivos de Desenvolvimento - Crédito: ONU News/Anton Uspensky Cúpula Global Anual AI for Good 2024 da UIT, Genebra. Uso da inteligência artificial tem potencial para realizar avanços para os Objetivos de Desenvolvimento – Crédito: ONU News/Anton Uspensky

O uso da inteligência artificial tem potencial para realizar avanços para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável além de melhorar a produtividade e os meios de subsistência.

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Mas sem gerenciamento ético e transparente, a nova tecnologia pode aumentar as desigualdades socioeconômicas.


IA concentrará 29% de mercado global em 2033


O alerta é da Agência da ONU para Comércio e Desenvolvimento, Unctad.


No Relatório sobre Tecnologia e Inovação: inteligência artificial inclusiva para o desenvolvimento, divulgado na segunda-feira, a agência apresenta políticas de ciência e inovação para os países-membros com base num progresso equitativo e inclusivo.


A inteligência artificial, IA, deve gerar US$ 4,8 bilhões em 2033, um valor 25 vezes maior em apenas 10 anos. 


Em 2023, a nova tecnologia representava 7% do mercado mundial de tecnologia de ponta, mas em 2033 esta fatia será de 29%.


Em 2021, a Unesco adotou a Recomendação sobre Ética da Inteligência Artificial, o primeiro instrumento normativo global sobre o temaEm 2021, a Unesco adotou a Recomendação sobre Ética da Inteligência Artificial, o primeiro instrumento normativo global sobre o tema – Foto: © Unsplash/Igor Omilaev


Apenas 100 empresas pagaram pesquisas


O relatório cita três pontos chaves: infraestrutura, dados e habilidades. Hoje, Estados Unidos e China concentram 60% de todas as patentes do setor e 33% das publicações sobre o tema no mundo.


E 40% das pesquisas sobre inteligência artificial foram financiadas por apenas 100 empresas em 2022. Nenhuma delas era de um país em desenvolvimento.


A secretária-geral da Unctad, Rebeca Grynspan, afirma que é preciso estabelecer um equilíbrio que possa levar a mais inclusão dos países e populações à IA, à medida que cresce o interesse sobre a nova tecnologia.


Com IA cria-se uma agricultura e redes energéticas mais inteligentes e eficientes. Pode-se melhorar também o planejamento urbano com cidades mais inclusivas.


Mas como a tecnologia avança mais rápido que as mudanças nas políticas governamentais, aumenta-se também o risco de desigualdades, divisões e perdas.


A nova tecnologia poderia afetar 40% de trabalhos em todo o mundo.


Brasil, Índia e Filipinas têm grande potencial


A Unctad vê grande potencial em países como Brasil, Índia e Filipinas.


Essas nações criaram grandes grupos de desenvolvedores e programadores. Nas Filipinas, a atividade cresceu 30% em apenas um ano de 2022 a 2023.


A ONU está atuando para fechar as lacunas de desigualdade com a promessa da implementação pelos países que firmaram o Pacto para o Futuro e o Pacto Digital Global com uma série de compromissos para melhorar a governança internacional da inteligência artificial beneficiando toda a humanidade.

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