Graças aos avanços que a OpenAI fez no campo da inteligência artificial, a empresa americana se tornou pioneira no setor. No entanto, além do enorme custo de manutenção diária do ChatGPT, há um aspecto que preocupa tanto a empresa de Sam Altman em particular quanto a indústria de tecnologia em geral: o acesso aos dados de treinamento de IA. Por isso, foi a própria OpenAI que quis dar a sua opinião sobre o treinamento com obras protegidas.

Como aponta o portal Ars Technica, a OpenAI está buscando que o treinamento usando obras protegidas por direitos autorais seja declarado “uso justo”, pois acredita que isso é crucial para ultrapassar a China no campo da IA. Os tribunais ainda estão debatendo se o treinamento de IA é uso justo, mas uma decisão recente favoreceu os detentores de direitos por um motivo: o treinamento de IA pode prejudicar o mercado de criadores.
OpenAI e Google unem forças
O Ars Technica reportou em outro artigo que as duas empresas se uniram para exigir que o treinamento em IA seja considerado uso justo, argumentando que a regulamentação atual se concentra muito nos riscos e ignora o potencial inovador. Por esse motivo, ambos criticaram a fragmentação regulatória nos EUA e, por sua vez, apontaram que a existência de múltiplas leis estaduais dificulta a operação das empresas de IA.
Por isso, elas se opõem à responsabilidade legal dos desenvolvedores de IA, argumentando que eles não podem controlar o uso final de seus modelos e, portanto, as obrigações devem recair sobre os usuários. Além de tudo isso, devemos acrescentar que ambas as empresas rejeitam regulamentações mais rígidas como as que a União Europeia quer implementar. Há meses, a entidade exige transparência tanto nos dados de treinamento quanto nos riscos dos modelos, pois acredita que eles podem expor segredos comerciais e beneficiar concorrentes estrangeiros.
Portanto, tanto a OpenAI quanto a Google pediram ao governo dos Estados Unidos que interviesse diplomaticamente para impedir que outras nações imponham regulamentações que, em suma, limitam a capacidade das empresas estadunidenses de lançar produtos de inteligência artificial globalmente.
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