Um novo modelo para otimizar interações e pesquisas usando o ChatGPT ganhou destaque no setor de inteligência artificial.
Desenvolvido por Ben Hylak, ex-designer da Apple, e divulgado por Greg Brockman, presidente da OpenAI, o modelo busca aprimorar a clareza e a precisão das respostas do ChatGPT.
Estruturado em quatro pilares essenciais, ele ajuda a IA a fornecer respostas mais detalhadas e relevantes.
Esses pilares podem ser aplicados a diversos contextos, de pesquisas acadêmicas a projetos empresariais, e são eficazes para modelos de IA mais racionais, como o GPT-4.
1. Objetivos claros
O primeiro passo para um prompt eficiente é ser claro sobre o que você espera. A chave é ser conciso e direto, como se estivesse escrevendo uma mensagem curta, de preferência em até 280 caracteres.
Ao fazer isso, o ChatGPT consegue entender exatamente qual é o objetivo, evitando respostas vagas ou genéricas.
Em um exemplo prático, Hylak buscava trilhas menos conhecidas perto de São Francisco, Califórnia. Ele pediu especificamente por caminhadas de média ou longa distância, que não fossem muito populares.
Exemplo: “Eu quero uma lista com as melhores caminhadas de média/longa distância em um raio de duas horas de São Francisco, que sejam pouco conhecidas e ofereçam uma experiência única.”
2. Formato da resposta
Definir o formato da resposta é o segundo ponto mais importante para garantir que o ChatGPT forneça as informações da maneira desejada. Repetir palavras-chave também ajuda a IA a entender melhor o que você precisa.
No caso de Hylak, ele pediu detalhes como nomes das trilhas, endereços, distâncias e tempo de viagem, facilitando a busca por informações precisas.
Exemplo: “Para cada caminhada, me diga o nome da trilha como aparece no AllTrails, incluindo o endereço de partida, endereço final, distância, tempo de viagem de carro de São Francisco, duração da caminhada e o diferencial de cada uma.”
3. Informe o que não quer
Ao criar um prompt de comando no ChatGPT, é importante também definir o que você não quer.
Modelos de IA podem gerar informações imprecisas ou inventadas, por isso é necessário pedir verificações. Esse alerta ajuda a evitar respostas erradas ou sem base na realidade.
Hylak, por exemplo, fez questão de avisar que as informações sobre as trilhas precisavam ser corretas e atualizadas.
Exemplo: “Certifique-se de que o nome da trilha está correto, que ela realmente existe e que a distância e a duração estão precisas.”
4. Contextualização detalhada
Adicionar um contexto detalhado à solicitação pode fazer toda a diferença na qualidade da resposta. Quanto mais detalhes você fornecer sobre sua solicitação, mais personalizada e relevante será a resposta.
Essa contextualização ajuda o ChatGPT a entender o “porquê” da solicitação e a fornecer respostas mais alinhadas com suas expectativas.
No caso de Hylak, ele explicou que ele e sua namorada já haviam feito várias trilhas em São Francisco e estavam em busca de novas aventuras fora da cidade.
Exemplo: “Minha namorada e eu já fizemos várias trilhas dentro de São Francisco e gostamos de vistas para o mar. Estamos procurando por novas opções fora da cidade.”
Dominar esses quatro pilares pode transformar interações superficiais com a IA em conversas e conteúdos mais ricos e precisos.
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