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Startup: Guia completo para escolher a melhor inteligência artificial

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Inteligência artificial - IA, moça com fones de ouvido e celularInteligência artificial - IA, moça com fones de ouvido e celular
Inteligência artificial (foto Rawpick, Freepick, via ABr)

Escolher a inteligência artificial mais adequada para uma startup pode definir o ritmo de crescimento, a eficiência operacional e até mesmo o diferencial competitivo da empresa no mercado. Atualmente, diversas soluções despontam com propostas distintas, algumas mais abertas e acessíveis, outras mais robustas e integradas, cada uma com prós e contras que exigem atenção especial de fundadores e CTOs. 

Entre os modelos mais comentados em 2025 estão o Gemini, da Google DeepMind; o ChatGPT, da OpenAI; o DeepSeek, um projeto chinês que aposta em código aberto; e o Manus, um agente inteligente autônomo criado pela startup Monica. Embora todos sejam classificados como modelos de linguagem avançados, suas aplicações práticas e custos variam bastante, o que torna essencial compreender seus diferenciais antes de implementar qualquer solução. 


Gemini, a inteligência artificial do Google 

O Gemini, criado pelo Google, representa uma das propostas mais ambiciosas em termos de inteligência artificial multimodal. Desde sua versão Ultra, voltada para tarefas de alta complexidade, até o modelo Nano, projetado para dispositivos móveis, o Gemini tem ganhado espaço entre startups que já utilizam o ecossistema Google Cloud.  

Ele se destaca por processar não apenas texto, mas também imagens, vídeos e até comandos de voz com eficiência integrada. Além disso, conta com ferramentas poderosas via Vertex AI, permitindo que empresas personalizem e treinem suas próprias versões do modelo. Em contrapartida, o custo dessa estrutura pode ser elevado para startups em fase inicial e, por depender da infraestrutura Google, exige comprometimento com seu ecossistema. 

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Já o ChatGPT, da OpenAI, se consolida como o modelo de linguagem mais difundido do mundo. Com suporte a texto, imagem e voz, além de integração com ferramentas como Gmail, Drive e Slack, ele é ideal para startups que desejam uma solução prática, funcional e com curva de aprendizado reduzida.  

Com a versão GPT-4o, lançada em maio de 2025, a OpenAI deu um salto na usabilidade e velocidade de resposta. Um dos grandes atrativos está na funcionalidade de “memória”, que permite à IA lembrar do estilo e necessidades do usuário ao longo do tempo.  

Essa característica o torna útil para automatizar tarefas de atendimento ao cliente, marketing, planejamento de produto e suporte interno. Por outro lado, é um modelo proprietário, com custos calculados por tokens utilizados e funcionalidades que exigem assinatura no plano Team ou Enterprise. 


DeepSeek, a inteligência artificial chinesa 

Na direção oposta, o DeepSeek vem da China com uma proposta ousada: entregar performance próxima ao GPT-4, mas em formato open-source. O modelo DeepSeek-V3, por exemplo, foi treinado com um custo estimado de US$ 5,6 milhões, o que representa uma fração do investimento feito por gigantes como OpenAI ou Anthropic.  

Ainda assim, os resultados alcançados nos benchmarks, como o MMLU e o GSM8K, impressionam pela precisão em raciocínio lógico e tarefas complexas. Mais recentemente, o modelo R1, baseado em arquitetura Mixture-of-Experts, conseguiu reduzir os custos de inferência, ativando apenas parte dos parâmetros por execução. Para startups com equipes técnicas mais maduras, o DeepSeek representa uma oportunidade valiosa: rodar um LLM em sua própria infraestrutura, com total controle sobre privacidade, desempenho e customização.  

No entanto, essa liberdade vem com o ônus da complexidade: é preciso gerenciar servidores, pipelines de inferência e questões de segurança, além de lidar com possíveis barreiras regulatórias ligadas à origem chinesa do projeto. 


Manus, a inteligência artificial multi tarefas 

Entre as novidades mais promissoras está o Manus, um agente de IA autônomo capaz de executar tarefas sem supervisão direta. Desenvolvido pela Monica, uma startup com sede em Cingapura e forte ligação com o mercado asiático, o Manus vai além da proposta tradicional dos chatbots.  

Ele é capaz de planejar, executar e revisar ações sequenciais, como pesquisar concorrência, gerar relatórios, enviar e-mails personalizados e até interagir com outras ferramentas corporativas. Sua arquitetura foi desenhada para simular o comportamento de um assistente humano, e o projeto já atraiu investidores como Benchmark e GGV, com um aporte de US$ 75 milhões no início de 2025.  

A ideia é transformar o Manus em uma espécie de “funcionário digital”, altamente escalável. Para startups enxutas, com poucas mãos para muitas demandas, o Manus pode representar uma revolução na produtividade.  

Contudo, como se trata de uma tecnologia nova, os custos ainda são elevados, e há pouca documentação pública sobre seu funcionamento interno. Além disso, seu modelo de negócios fechado e a dependência de APIs comerciais limitam a liberdade de personalização. 


Qual inteligência artificial escolher 

Cada uma dessas ferramentas atende a contextos e momentos diferentes no ciclo de vida de uma startup. O ChatGPT, por sua versatilidade e integração imediata, tende a ser a melhor escolha para testes rápidos, automações simples e tarefas repetitivas que consomem tempo da equipe. O Gemini se mostra poderoso para startups que já estão integradas ao Google e precisam de IA multimodal, especialmente aquelas ligadas a criação de conteúdo visual ou análise de dados. O DeepSeek, por sua natureza aberta e flexível, é perfeito para equipes técnicas que buscam performance com baixo custo e total controle. Já o Manus é a aposta certa para quem quer automatizar processos de ponta a ponta com o mínimo de interferência humana. 

Ao final, não existe uma resposta única para a pergunta “qual é a IA ideal para sua startup?”. O que existe é um processo de escolha que envolve maturidade técnica, orçamento disponível, setor de atuação e ambição de crescimento. Startups que combinam soluções — por exemplo, prototipando com ChatGPT, migrando para DeepSeek e utilizando o Manus em fluxos específicos — tendem a extrair o melhor das diferentes propostas de IA. Em um cenário cada vez mais competitivo, a escolha da IA certa pode não apenas economizar recursos, mas abrir novos caminhos de inovação e escalabilidade. 

A integração dessas ferramentas, adaptada ao estágio de maturidade e ao perfil do negócio, permite que a IA deixe de ser apenas um recurso pontual e se torne uma verdadeira alavanca de crescimento. Em vez de buscar “a IA ideal”, o melhor caminho é montar uma arquitetura inteligente, que aproveite o melhor de cada tecnologia — do poder de processamento ao controle total, da geração de conteúdo à automação de ações. O futuro das startups será híbrido, modular e orientado por IA,não por uma só, mas por muitas, em sinergia. 


Fabiano Nagamatsu é CEO da Osten Moove, empresa que faz parte da Osten Group, uma Aceleradora Venture Studio Capital focada no desenvolvimento de inovação e tecnologia. Conta com estratégias e planejamentos baseados no modelo de negócio de startups.

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Como servidor público há mais de 16 anos, vejo a importância de escolher a inteligência artificial de forma estratégica para melhorar os serviços prestados à sociedade. As startups são uma ótima opção para adotar essas tecnologias inovadoras, mas é essencial fazer uma escolha criteriosa. Ao avaliar as necessidades do órgão público e o potencial de cada solução de inteligência artificial, é possível obter resultados significativos em termos de eficiência e qualidade dos serviços oferecidos. Portanto, é fundamental analisar as opções disponíveis e tomar decisões que maximizem os benefícios para a sociedade.

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