O Tribunal de Contas da União decidiu, nesta quarta-feira (21), que não há indícios de irregularidades na indicação do presidente da Previ, o fundo de previdência dos empregados do Banco do Brasil, João Luiz Fukunaga.
A área técnica da Corte de Contas não encontrou evidências de que os requisitos para a indicação foram desrespeitados. O relator, ministro Walton Alencar, seguiu o entendimento dos técnicos e foi acompanhado pelos demais ministros.
Fukunaga é o primeiro sindicalista a ocupar a presidência da Previ desde 2010. A Previ é o maior fundo de pensão da América Latina com quase R$ 300 bilhões em ativos e 200 mil participantes.
No acórdão aprovado, no entanto, o relator determina a realização de uma auditoria, com o intuito de identificar a existência de possíveis influências políticas ou de outros fatores externos que possam comprometer a tecnicidade das decisões de investimento da Previ.
“A despeito da magnitude dos valores geridos pela Previ e do histórico envolvendo esse e outros fundos de pensão em situações duvidosas, o Tribunal não realizou, pelo menos recentemente, nenhum trabalho efetivo de fiscalização, envolvendo a Previ, especificamente quanto à regularidade de sua gestão e sistemática de governança”, disse o relator.
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