A próxima revolução vai ser artificial, e é mesmo possível que ganhe embalo com as recentes novidades de OpenAI, Google, xAI e AMD. Na OpenAI, estreou o GPT-4.1, modelo de inteligência artificial (IA) que opera com textos, sons e imagens, e tem a companhia dos “irmãos” GPT-4.1 Mini e GPT-4.1 Nano para máquinas menos poderosas. A série GPT-4.1 tem mais de um milhão de unidades de processamento (os tokens), mas para cálculos mais complexos a OpenAI estreou, ainda, o3 e o4-mini. Em paralelo, a marca confirmou um atraso na estreia de GPT-5, e está a preparar uma rede social similar ao X. O que confirma um duelo com a xAI, de Elon Musk, que entretanto estreou a versão experimental do assistente Grok na UE. Porque nesta revolução tudo se faz com IA, a AMD lançou o Amuse 3.0. que produz desenhos à medida das instruções — mas foi a Google que pôs Hollywood a pensar na vida ao anunciar que o gerador de vídeos Veo-2 está disponível no Gemini Advanced (a modalidade paga do assistente da Google). Ainda não enche salas de cinema, mas não vai demorar a chegar a YouTube, TikTok ou Reels, que asseguram o mínimo da alta resolução (720p) e formato 16.9. Cenas de ação sem danos pessoais ou materiais ficaram fáceis, mas também fica aberto o caminho para cães voadores, baleias numa biblioteca em Marte e muitas outras situações que, apesar do aspeto realista, são improváveis. Se os humanos imaginam, o Veo-2 faz. Sempre com prompts em vez de câmaras.
