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Tendências do varejo em 2026 definidas pela inteligência artificial, segundo a CartaCapital

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A Inteligência artificial entra em 2026 como eixo de reorganização da indústria e do varejo. Após um ciclo marcado por testes e projetos isolados, empresas passam a buscar escala, governança e retorno financeiro, diante de mudanças no comportamento do consumidor e da maturidade das ferramentas digitais.

Em 2025, o uso de IA cresceu, mas ainda com impacto limitado nos resultados. Segundo o estudo global “The State of AI 2025”, da McKinsey, apenas 39% das empresas associam a tecnologia a algum efeito direto no lucro, embora 80% indiquem eficiência como objetivo central de suas iniciativas.

Para Danilo Rocha, Diretor de Vendas Brasil da Yalo, 2026 marca a transição definitiva para modelos aplicados em larga escala. Segundo ele, o foco passa a ser eficiência operacional, crescimento e inovação, com uso disciplinado da Inteligência artificial.

Inteligência artificial e confiança do consumidor

O comportamento de compra mudou. De acordo com o relatório “NIQ’s 2026 Consumer Outlook”, da NielsenIQ, 95% dos consumidores consideram a confiança determinante na escolha de marcas.

Além disso, levantamento da Euromonitor International indica que 57% dos consumidores pesquisaram produtos e serviços antes de comprar em 2024. O preço perdeu centralidade, enquanto confiabilidade, conveniência e coerência passaram a orientar decisões, ampliando o papel da Inteligência artificial na leitura de dados e personalização.

Agentes inteligentes

Os agentes inteligentes despontam como principal vetor tecnológico em 2026. Dados da McKinsey mostram que 62% das empresas já testam esse tipo de aplicação, enquanto 88% usam IA em ao menos uma função de negócio.

Projeção do Gartner indica que, até 2026, 40% das aplicações empresariais contarão com agentes de IA dedicados a tarefas específicas, ante menos de 5% em 2025. Esses sistemas passam a antecipar demandas, sugerir produtos e concluir transações, ampliando o retorno sobre investimentos em Inteligência artificial.

Telacionamento conversacional

O relacionamento com o cliente entra em nova fase. Para Danilo Rocha, identificar apenas dados básicos já não atende às exigências do varejo. A leitura de contexto em tempo real passa a orientar ofertas, jornadas e decisões na cadeia de suprimentos.

Com isso, a personalização deixa de ser pontual e passa a integrar processos contínuos. A Inteligência artificial sustenta conversas com histórico, reduz ruídos e amplia a relevância das interações, em um ambiente de disputa crescente pela atenção do consumidor.

Compras por voz

A conversação por voz avança como canal de vendas. O relatório “How the World Does Digital”, da PYMNTS Intelligence, aponta que 17,9% dos consumidores realizam compras por voz ao menos uma vez por semana, índice que chega a 30,4% entre a geração Z.

Esse movimento reduz etapas da jornada e altera a lógica das interfaces tradicionais. A Inteligência artificial viabiliza buscas, compras e suporte sem menus complexos, encurtando o ciclo de decisão e ampliando a adesão a canais diretos.

Inteligência artificial e canais integrados

O crescimento do chat commerce redefine relações B2B e B2C. Plataformas integradas, como o WhatsApp, conectam grandes marcas a pequenos e médios varejistas, com automação de pedidos, ofertas e relacionamento.

Segundo projeção do Gartner, quatro em cada dez interações digitais ocorrerão por voz ou linguagem natural até 2026. A Inteligência artificial sustenta esse avanço ao permitir comunicação contínua, contextual e disponível em tempo integral, ampliando a eficiência operacional e a capacidade de escala do varejo.

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