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The Velvet Sundown: banda viral no Spotify admite ser criação de inteligência artificial

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Inteligência Artificial

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Os The Velvet Sundown tornaram-se virais em poucas semanas, uma ascensão meteórica que levantou suspeitas.

The Velvet Sundown: banda viral no Spotify admite ser criação de inteligência artificial

Spotify

Uma misteriosa banda de indie rock que rapidamente conquistou mais de um milhão de ouvintes mensais no Spotify admitiu ser um projeto musical gerado por inteligência artificial (IA) após dias de especulação sobre se o grupo era real.

The Velvet Sundown – uma possível referência aos The Velvet Underground, de Lou Reed e John Cale – tornou-se um fenómeno viral em pouco tempo, acumulando centenas de milhares de reproduções e 1,1 milhões de seguidores na plataforma de streaming.

Na sua biografia atualizada no Spotify, a banda admite ser “um projeto de música sintética orientado pela direção artística humana, composto, cantado e ilustrado com o apoio da inteligência artificial”.

“Isto não é uma piada, é um espelho. Uma provocação artística que visa questionar os limites da criação, da identidade e do futuro da própria música na era da IA”.

Spotify

Com uma estética claramente inspirada nos anos 70, a banda alcançou notoriedade logo nas primeiras semanas de existência, tendo já lançado dois álbuns em 2025.

A ascensão meteórica levantou suspeitas entre ouvintes e utilizadores das redes sociais, que começaram a desconfiar de que se trataria de uma criação da IA. Essas dúvidas adensaram-se quando a página do álbum da banda na plataforma rival Deezer passou a incluir o aviso:

“Conteúdo gerado por IA. Algumas faixas deste álbum podem ter sido criadas com recurso a inteligência artificial”.

Numa conta na rede social X , a confusão foi alimentada por mensagens contraditórias, como imagens visivelmente geradas por IA acompanhadas de declarações como: “Confirmamos oficialmente que não somos uma IA”.

Debate sobre o impacto da IA na indústria musical

Contactado pela AFP, o Spotify recusou comentar diretamente o caso, mas rejeitou a ideia de estar a promover música gerada por inteligência artificial. “Não favorecemos nem beneficiamos financeiramente da música criada por ferramentas de IA. Todas as faixas são criadas, propriedade e publicadas por terceiros autorizados”, disse um porta-voz num e-mail à AFP.

O surgimento da IA ​​está a gerar preocupações crescentes na indústria musical e entre os artistas, que temem ser submersos por uma corrente de música gerada artificialmente.

Em abril, a Deezer informou que recebe diariamente mais de 20 mil faixas geradas inteiramente por inteligência artificial, o que representa mais de 18% de todo o conteúdo publicado.

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