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Thiago Augusto, especialista tech: “Eu estou com medo da Inteligência Artificial após ter descoberto isso”

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Você sabia que a inteligência artificial do Google Gemini pode memorizar itens do seu ambiente? Thiago Augusto, criador do Jornada Top (Instagram: @jornadatop), fez um teste impressionante: mostrou objetos ao vivo para a IA e ela descreveu com precisão a posição de itens como relógio, controle e chaves.

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Thiago percorreu o escritório com a função de câmera ao vivo do Gemini e ficou surpreso: a IA recordou corretamente onde estava cada objeto, mesmo sem aparente “mapa visual”. Ele admitiu que o resultado foi além do esperado — e isso gerou preocupação sobre privacidade e memória visual da IA.

Como o Gemini “lembra” do que viu no ambiente?

Thiago abriu o Gemini Live, ativou a câmera e mostrou seu escritório: control remote, relógio e molho de chaves foram posicionados em mesas diferentes. A IA analisou e exibiu respostas detalhadas, dizendo até “está entre o teclado e o copo de água.”

Esse comportamento se deve à capacidade multimodal do Gemini de processar vídeo em tempo real e armazená-lo temporariamente. Como reportagem do Android Central destaca, a ferramenta permite uma análise visual direta, mas o processamento ocorre na nuvem e exige assinatura Gemini Advanced ou compatibilidade com Pixel/Galaxy.

Créditos: depositphotos.com / rafapress
Gemini – Créditos: depositphotos.com / rafapress

O que o Google diz sobre privacidade e armazenamento?

Segundo o Google, suas interações com o Gemini — incluindo áudios, vídeos e imagens — são salvos na conta do usuário por até 18 meses, a menos que seja configurado para 3 ou 36 meses. Revisores humanos também podem analisar essas interações.

Artigos recentes do Tom’s Guide e TechRadar apontam que, a partir de julho, mesmo com “Apps Activity” desativado, o Gemini poderá acessar funções de apps como WhatsApp e Mensagens — isso abriu um alerta entre especialistas sobre o controle reduzido do usuário.

Quais são os riscos de permitir “tour” para a IA?

Deixar o Gemini analisar visualmente seu espaço pode expor informações sensíveis: objetos pessoais, documentos, localização dentro da casa. Isso representa um risco real se esses dados forem armazenados ou acessados posteriormente sem transparência.

Estudos acadêmicos mostram que assistentes multimodais podem gravar mais do que percebemos. Um levantamento da UTK alerta para coleta automática de transcrições e atividades mesmo com opções desligadas.

Créditos: depositphotos.com / rafapress
Gemini – Créditos: depositphotos.com / rafapress

Como você pode proteger sua privacidade ao usar o Gemini?

Para manter o controle, siga algumas recomendações: revise as configurações de Gemini Apps Activity e desative gravações se não quiser que interações sejam guardadas por até três anos.

Além disso, verifique permissões no Android para impedir que o Gemini acesse apps sem permissão explícita, especialmente após a atualização de julho que habilita acesso a mensagens e chamadas.

E se a IA confundir ou “alucinar” memórias visuais?

Usuários relataram que o Gemini, às vezes, descreve coisas que não viram ou se confundem com dados alheios — o que pode indicar “alucinações” da IA.

Embora sejam teoricamente possíveis, a maioria das interpretações erradas ocorre devido a padrões de reconhecimento visuais errôneos, não por vazamento de dados externos.

O que Thiago recomenda após esse teste impactante?

Thiago aconselha cautela: antes de ativar o tour visual, reflita se há dados pessoais no ambiente. Avalie se vale o benefício de visualização versus o risco de armazenamento.

Recomenda ainda manter as configurações de privacidade ativas e revisar periodicamente o que o Gemini registrou — garantindo controle



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