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TJ-RJ amplia uso de inteligência artificial na área cível

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O FUTURO CHEGOU

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O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro está expandindo a utilização da ferramenta de inteligência artificial generativa Assis para juízes da competência cível. A iniciativa, coordenada pela Secretaria-Geral de Tecnologia da Informação (SGTEC), teve início com a capacitação dos magistrados, em abril do ano passado, e continua em andamento.

IA eleicoes

Capacitação dos magistrados começou em abril do ano passado

O sistema Assis foi desenvolvido para auxiliar na elaboração de minutas de decisões, sentenças e relatórios, além de fornecer informações sobre processos judiciais eletrônicos. A ferramenta foi projetada com foco em segurança, utilizando um ambiente isolado para tratamento de dados, sem reutilização das informações para treinamento de outros modelos de inteligência artificial.

O sistema também inclui mecanismos de auditoria e rastreabilidade, mantendo a responsabilidade do usuário pela revisão do conteúdo gerado. Cada magistrado possui uma base de dados individualizada, em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

O objetivo da ferramenta é aumentar a eficiência da produção de documentos judiciais, buscando otimizar o tempo de trabalho dos magistrados sem interferir na autonomia da atividade jurisdicional. O sistema permite que as minutas geradas sejam adaptadas com base no acervo e no estilo de escrita de cada juiz.

Economia de tempo

“Os resultados apontam para uma economia de tempo na jornada de trabalho dos magistrados”, afirma o desembargador Cláudio Dell’Orto, diretor-geral da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (Emerj) e presidente do Comitê Gestor de Inteligência Artificial (CGIA), que vê a ferramenta como parte da digitalização do Judiciário fluminense.

Daniel Haab, secretário-geral de Tecnologia da Informação do TJ-RJ, menciona que o Assis busca responder ao volume crescente de processos. Ele destaca funcionalidades como a integração com os sistemas PJe e Eproc e a capacidade de indicar, com links, os documentos processuais que deram origem ao conteúdo sugerido pela inteligência artificial, o que, segundo ele, “facilita a fiscalização do que foi escrito”.

A capacitação dos juízes cíveis para uso do Assis continua, com treinamentos oferecidos pela Emerj em um programa contínuo. O acesso à ferramenta é liberado após a conclusão do curso.

Paralelamente, a implementação do Assis está ocorrendo no segundo grau de jurisdição, especificamente nas câmaras de Direito Público que utilizam o sistema Eproc. Essa fase está prevista para este primeiro semestre, com treinamentos já em andamento.

A SGTEC planeja adicionar novas funcionalidades ao sistema no segundo semestre, incluindo prompts específicos por área, um repositório de componentes e atualizações de interface. O desenvolvimento do Assis integra a estratégia de transformação digital do TJ-RJ. Com informações da assessoria de imprensa do TJ-RJ.



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