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TJDFT sedia reunião do Copedem sobre inteligência artificial no Judiciário — Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios

image 400 7054c9ce447e0e9752206e18df0e0f84Na sexta-feira, 14/3, a Escola de Formação Judiciária (EjuDFT) do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) sediou a reunião do Colégio Permanente de Diretores de Escolas Estaduais da Magistratura (Copedem). O encontro teve como foco a discussão sobre a implementação de soluções de inteligência artificial (IA) no Poder Judiciário.

O evento abordou os desafios na preparação de Juízes(as) e servidores(as) para o uso dessas novas tecnologias, além da necessidade de controle ético da IA no Judiciário, conforme determinação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Durante a programação, foi entregue comenda à Desembargadora Gislene Pinheiro, Diretora da Ejudft, em reconhecimento a sua atuação à frente da Escola. Em sua fala, a magistrada destacou a importância da ferramenta tecnológica, bem como os desafios e as oportunidades. Para a magistrada, a regulamentação da IA no âmbito do Judiciário é de grande relevância, bem como o credenciamento de escolas judiciais. “Essas são discussões que nos impulsionam a inovar e a repensar as nossas práticas para atender, cada vez mais, com excelência, as demandas do nosso tempo”, declarou a Diretora da Ejudft.

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A programação incluiu palestra do professor e Desembargador do Tribunal de Justiça do Paraná Roberto Barcellar, que destacou a importância da formação contínua de magistrados(as) e ressaltou o papel da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam) e do CNJ no processo. Barcellar falou também sobre as ferramentas destinadas ao desenvolvimento de competências dos magistrados(as) em formação e vitaliciamento e destacou a necessidade de aperfeiçoamento constante na carreira.

Outro ponto de discussão foi a palestra da professora e pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP), Ana Carla Bliacheriene, que tratou dos desafios para a implementação das atualizações das Resoluções CNJ 332/2020 e 415/2025. A pesquisadora enfatizou a relevância da IA como ferramenta de apoio aos magistrados(as), conforme previsto nas resoluções, e alertou para os riscos associados ao uso da tecnologia. Bliacheriene reforçou ainda a necessidade de controle e supervisão humanos para garantir a correta aplicação da IA no Judiciário.

Também participaram da reunião, o Presidente do Copedem, Desembargador do Tribunal de Justiça do Tocantins Marcos Antônio Villas Boas; o Desembargador aposentado do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, Caetano Levi Lopes; além de outras autoridades dos diversos tribunais de Justiça do país.

Acesse as fotos do evento no Flickr do TJDFT.

Fotos: Samuel Andrade

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