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“Trabalho forçado” de Cuba: entenda decisão que revogou vistos no Brasil

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O Departamento de Estado dos EUA tomou medidas para revogar vistos e impor restrições a funcionários do governo brasileiro ligados ao programa Mais Médicos nesta quarta-feira (13).

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De acordo com uma postagem do secretário de Estado Marco Rubio no X, a medida visa atingir “cúmplices do esquema de exportação de trabalho forçado do regime cubano”.

“O Mais Médicos foi um golpe diplomático inconcebível de médicos estrangeiros”, diz o secretário.

O Departamento de Estado revogou os vistos de Mozart Julio Tabosa Sales, atual secretário de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde, e Alberto Kleiman, coordenador-geral para a COP30, ex-assessor de Relações Internacionais do Ministério da Saúde e ex-diretor de Relações Externas da Opas (Organização Pan-Americana da Saúde).

Uma nota assinada por Rubio e publicada no site do Departamento de Estado aponta que autoridades brasileiras usaram a Opas como uma “intermediária com a ditadura cubana para implementar o programa sem seguir os requisitos constitucionais brasileiros, driblando sanções dos EUA a Cuba”.

“Esse esquema enriquece o corrupto regime cubano e priva o povo cubano de cuidados médicos essenciais”, aponta a nota.

Segundo Rubio, a ação envia uma “mensagem inequívoca” de que os Estados Unidos promovem a responsabilização daqueles que viabilizam o esquema de exportação de trabalho forçado do regime cubano.

Programa Mais Médicos

O programa Mais Médicos foi criado em 2013, sendo considerado uma das principais entregas do governo de Dilma Rousseff. Ao longo dos anos, o programa teve alterações e foi rebatizado como “Médicos pelo Brasil” no governo de Jair Bolsonaro.

Em julho de 2023, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou a reformulação do programa, fortalecendo a prestação de serviços na atenção primária da saúde no país, além de incentivar a participação de médicos em áreas de difícil fixação.

 

África, Cuba e Granada também foram alvos de revogações

Funcionários dos governos africanos, cubanos e granadinos também tiveram vistos revogados. Segundo o Departamento de Estado, as medidas foram aplicadas por cumplicidade em um esquema de missão médica do regime cubano.

A nota do departamento diz que os profissionais médicos foram “alugados” por outros países por preços elevados, sendo que a maior parte da receita fica com autoridades cubanas.

“Os Estados Unidos visam apoiar o povo cubano em sua busca por liberdade e dignidade e promover a responsabilização daqueles que perpetuam sua exploração”, finaliza a nota.

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