Outro dado relevante foi a baixa percepção de autoria. Os usuários da IA relataram sentir como se não tivessem sido realmente os autores das redações. No começo deste ano, a Microsoft — que também investe pesadamente em assistentes de IA — divulgou uma pesquisa na qual seus funcionários relataram a mesma sensação.
E quanto à qualidade dos textos? Em uma etapa, dois professores de inglês corrigiram as redações, mas sem saber qual grupo havia escrito cada uma. Os textos gerados com ajuda da IA foram avaliados como “muito parecidos entre si” e “sem alma”.
O grupo 3, dos participantes que escreveram sem ajuda de nenhuma ferramenta além do próprio conhecimento, apresentou o maior nível de engajamento cerebral.
De acordo com a pesquisa, ondas alfa, teta e delta — que estão associadas a processos como a criatividade, memória ativa e organização semântica — tiveram uma atividade intensa.