Na semana passada, a OpenAI lançou o GPT-5 como o novo modelo padrão do ChatGPT. A mudança removeu a opção de escolher modelos anteriores, como o GPT-4o, e gerou forte insatisfação entre usuários. Após críticas e cancelamentos de assinaturas, a empresa voltou atrás e anunciou o retorno das versões antigas, além de ampliar os limites de uso para assinantes pagos.
De acordo com publicações no X (antigo Twitter), o CEO Sam Altman confirmou no domingo que o GPT-4o está novamente disponível para quem habilitar a opção “mostrar modelos antigos” nas configurações.
O GPT-5 foi apresentado como um sistema que decide automaticamente o melhor modelo para cada tarefa. No entanto, essa abordagem frustrou usuários que utilizavam diferentes versões para funções específicas, como criar textos criativos, resolver problemas lógicos ou fazer pesquisas detalhadas.
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A insatisfação se espalhou rapidamente, com petições online e críticas sobre a perda de flexibilidade. “Ele está de volta!”, publicou Altman ao anunciar o retorno do GPT-4o, atendendo ao principal pedido da comunidade.
Além disso, a empresa aumentou os limites de uso dos recursos mais avançados do GPT-5. Agora, assinantes do ChatGPT Plus podem realizar até 3.000 operações semanais, um aumento significativo para o plano de US$ 20 por mês.
Mais transparência e próximos passos da OpenAI
Altman também prometeu que a interface passará a mostrar qual modelo está ativo em cada resposta e divulgou dados indicando que o uso de modelos de raciocínio no plano Plus subiu de 7% para 24% desde o lançamento do GPT-5.
No fim, a OpenAI manteve o GPT-5 como padrão, mas devolveu aos usuários a liberdade de escolha.
