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veja como a cripto pode moldar o futuro do sistema financeiro global – Criptomoedas – Estadão E-Investidor – As principais notícias do mercado financeiro

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A comemoração dos 10 anos do ethereum (ETH), segunda maior criptomoeda em valor de mercado, nesta quarta-feira (30), coincide com o crescimento do interesse dos investidores institucionais pelo ativo digital. Esse apetite pode ser observado pelo fluxo de capital em direção aos ETFs de ethereum à vista, lançados nos Estados Unidos no ano passado.

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Em um intervalo de um ano, os produtos acumularam uma entrada líquida de US$ 11,19 bilhões, segundo dados da SosoValue, plataforma de criptomoedas. O maior volume foi registrado neste mês de julho, quando os investidores destinaram US$ 5,4 bilhões para os fundos de índice, como também são chamados os Exchanges Traded Fund (ETFs).

O pano de fundo para essa alocação expressiva é a aprovação da lei Genius Act, que criou a primeira regulação americana para criptomoedas. Sancionada no último dia 18 pelo presidente americano Donald Trump, a legislação cria uma série de regras regulatórias para a emissão de stablecoins, criptos atreladas a moedas fiduciárias.

Embora não faça parte desta classe de ativos, o ethereum é considerado a ‘espinha dorsal’ desta tecnologia. Isso porque a sua rede blockchain oferece a infraestrutura necessária para a criação e o desenvolvimento das stablecoins, que devem ganhar espaço no mercado financeiro nos próximos anos com a nova regulação americana. Dados da Defi Lama, um agregador de dados de criptomoedas e de Defi, a rede do ethereum é responsável por 50% da tokenização dessas moedas digitais.

“Podemos passar a ver grandes bancos tokenizando ativos, governos explorando stablecoins ou até mesmo identidades digitais descentralizadas operando sobre o Ethereum“, diz Guilherme Prado, country manager da Bitget.

A relevância, contudo, não se resume apenas a este segmento. A rede blockchain do ether também é essencial para a criação de contratos inteligentes que são códigos de computador utilizados para automatizar e garantir a execução de um contrato pré-estabelecido entre partes envolvidas. Uma vez implementados e armazenados na infraestrutura das blockchains, sua execução ocorre de forma automática quando condições pré-determinadas são atendidas. Veja os detalhes nesta reportagem.

E com a aprovação da Genius Act, especialistas acreditam que a tendência é que os investidores institucionais se voltem para o potencial disruptivo destas inovações.

“O ethereum lidera a expansão da tokenização de ativos reais, um mercado que já supera US$ 24 bilhões globalmente. Posicionado no centro da interoperabilidade entre o mercado tradicional e o universo cripto, o ativo está moldando o futuro do sistema financeiro global“, diz Guilherme Nazar, VP regional da Binance para a América Latina. 

A liderança da rede ethereum

Ao longo dos últimos três anos, o ethereum passou por uma série de atualizações com o objetivo de otimizar o tempo e o custo das transações realizadas em sua blockchain. A mais relevante aconteceu em 2022. O processo, denominado como The Merge, permitiu a alteração do mecanismo de consenso da rede do ethereum do proof-of-work (prova de trabalho) para o proof-of-stake (prova de participação).

Na prática, a mudança, além de reduzir o consumo de energia em quase 99%, altera a dinâmica da emissão de ETH, moeda nativa da rede do ethereum, no mercado de criptomoedas e a forma de validar os blocos (que formam a rede de blockchain e onde são registradas as informações da rede, como as transações de criptomoedas).

A atualização ajudou a criar ainda uma infraestrutura mais “robusta” para o desenvolvimento de novas tecnologias, como contratos inteligentes e NFTs (tokens não fungíveis). Já em 2023, o ecossistema do ETH enfrentou uma nova atualização, desta vez, denominada como Shanghai Hard Fork. O novo processo buscou aperfeiçoar as mudanças feitas durante o The Merge, no ano anterior. 

Esta sequência de procotolos permitiu uma evolução significativa da rede.

“O ethereum está ficando mais escalável, barato e fácil de usar. Isso abre espaço para uma nova geração de apps com experiência parecida com a do sistema financeiro tradicional, mas com as vantagens da descentralização”, avalia João Canhada, fundador da Foxbit.

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