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WhatsApp será investigado por proibir ChatGPT e outras IAs no app

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A Meta se tornou alvo de uma nova investigação antitruste da União Europeia (UE) devido a mudanças relacionadas ao uso de ferramentas de inteligência artificial no WhatsApp reveladas pela empresa recentemente. O processo foi aberto nesta quinta-feira (04) e os representantes afirmam que as alegações “são infundadas”.

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Em outubro, a gigante da tecnologia anunciou a proibição da presença do ChatGPT e outras IAs no mensageiro, como forma de priorizar a sua própria solução inteligente, a Meta AI. A medida, que entra em vigor a partir de janeiro de 2026, não afeta os bots de atendimento a clientes.

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O que será investigado?

De acordo com a Comissão Europeia, é possível que a nova política da big tech para IAs de terceiros no WhatsApp viole regras de concorrência do bloco ao limitar a participação de ferramentas desenvolvidas por outras empresas no aplicativo de mensagens. Isso aconteceria mesmo com as exceções mencionadas.

  • O órgão entende que fornecedores concorrentes de IA serão impedidos de alcançar seus clientes por meio do mensageiro, com a alteração;
  • Caso a suspeita se confirme, a companhia sediada nos Estados Unidos estará infringindo regras que proíbem o abuso de posição dominante da UE;
  • A Comissão disse que fará uma investigação “aprofundada com a máxima prioridade”, não havendo prazo para o trabalho terminar — apurações anteriores chegaram a durar anos;
  • Se constada a violação às regras antitruste europeias, a Meta pode ser multada em até 10% da sua receita anual.
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A UE quer saber se a Meta está abusando da sua posição dominante ao proibir IAs de terceiros no WhatsApp. (Imagem: Galeanu Mihai/Getty Images)

Essa nova investigação foi aberta a partir das reclamações de empresas que se sentiram prejudicadas com a proibição. Uma startup espanhola responsável pela IA Luzia e a Interaction Company of California estão entre elas, de acordo com informações da Reuters.

“Os mercados de IA estão em plena expansão na Europa e em outros continentes. Devemos garantir que os cidadãos e as empresas europeias possam beneficiar plenamente desta revolução tecnológica e agir para impedir que as empresas digitais dominantes abusem do seu poder para eliminar concorrentes inovadores”, disse a porta-voz da Comissão Europeia, Teresa Ribera, em comunicado.

Acusação “infundada”

Questionado pela CNBC, um representante do WhatsApp disse que as queixas nas quais a investigação por suposto monopólio da Meta foram baseadas são “infundadas”. Como ele explicou, a API do serviço de mensagem não suporta a alta demanda dos bots de IA, o que tem sobrecarregado o sistema.

“O setor da IA é altamente competitivo e as pessoas têm acesso aos serviços de sua preferência de diversas formas, incluindo lojas de aplicativos, mecanismos de busca, serviços de email, integrações de parcerias e sistemas operacionais”, acrescentou.

Paralelamente, a empresa também é investigada na Itália por acusações semelhantes, em uma ação aberta no mês de julho que tem como alvo a integração da Meta AI ao WhatsApp.

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