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Winklevoss acusa JPMorgan de retaliação por críticas às criptomoedas

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O cofundador da Gemini, Tyler Winklevoss, afirma que o JPMorgan interrompeu os esforços para restabelecer um relacionamento bancário com a bolsa de criptomoedas, após suas críticas públicas à nova política de acesso a dados do banco.

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Em uma postagem no X, Winklevoss disse que a mudança ocorreu depois que ele acusou JPMorgan de comportamento anticompetitivo em resposta a uma reportagem recente da Bloomberg. A reportagem descreveu a decisão do banco de começar a cobrar das fintechs pelo acesso aos dados bancários dos clientes, uma política que, segundo Winklevoss, levaria à “falência” das fintechs que permitem transações com criptomoedas.

“Meu tweet da semana passada tocou em algo sensível”, escreveu Winklevoss. “Esta semana, JPMorgan nos disseram que por isso eles estavam pausando a reintegração da Gemini.”

Ele disse que o banco abandonou a Gemini anteriormente durante o que muitos na indústria de criptomoedas descreveram como “Operação Ponto de Estrangulamento 2.0”, referindo-se à pressão percebida sobre os bancos para cortar laços com empresas de ativos digitais sob o governo Biden.

Winklevoss também acusou o JPMorgan de tentar restringir o acesso dos consumidores a dados financeiros pessoais por meio de plataformas como a Plaid, que conecta contas bancárias a aplicativos de terceiros. “Não vamos ficar em silêncio”, acrescentou, chamando o comportamento do banco de “busca de renda”.

A relação entre Gêmeos e JPMorgan vem enfrentando dificuldades há muito tempo. No ano passado, surgiram relatos de que o banco pediu à Gemini que encontrasse outro sócio, embora a bolsa tenha negado qualquer desligamento formal na época.

A disputa ocorre enquanto a Gemini se prepara para uma possível oferta pública inicial (IPO). A corretora registrou o pedido confidencialmente na SEC no mês passado. Enquanto isso, os gêmeos Winklevoss recentemente se aliaram a Donald Trump, devolvendo parte de suas doações vinculadas a criptomoedas após excederem os limites legais para contribuições de campanha.

No início de junho, a Gemini também fez uma crítica pública à Comissão de Negociação de Futuros de Commodities dos Estados Unidos (CFTC), acusando a divisão de fiscalização da agência de construir um caso de sete anos com base no que ela diz ser “evidência fraudulenta de denúncia” e de desperdiçar recursos do governo no processo.

O advogado da Gemini, Jack Baughman, alegou que a perseguição da agência à empresa pelo lançamento de futuros de Bitcoin em 2017 se baseou fortemente no depoimento de um ex-executivo descontente — evidência que mais tarde foi desacreditada na arbitragem e ignorada pelos promotores.

Baughman descreveu a investigação como “abusiva” e acusou a Divisão de Execução (DOE) de usar indevidamente seus poderes para atingir a Gemini de forma injusta. “Isso não foi aplicação da lei”, escreveu ele. “Isso foi guerra jurídica — usar recursos públicos para executar uma vingança.”

Gemini resolveu o caso com uma multa de US$ 5 milhões no início deste ano, sem admitir irregularidades. Mas a bolsa agora argumenta que o episódio revela problemas mais profundos dentro da agência, incluindo o que chama de cultura tóxica e uma tendência a buscar manchetes chamativas em detrimento da proteção do mercado.

No centro da disputa está Benjamin Small, ex-diretor de operações da Gemini. Em 2017, Small apresentou uma denúncia à CFTC, alegando que a corretora enganou os reguladores sobre a integridade do seu processo de leilão de Bitcoin, uma parte crucial do lançamento de contratos futuros de Bitcoin com a Cboe.

Mas a Gemini diz que Small foi demitido por negligência grave após supervisionar um programa de descontos que acabou custando à empresa mais de US$ 7 milhões em perdas — e que ele apresentou a queixa por vingança.

Apesar disso, Gemini diz que o Equipe de fiscalização da CFTC “imediatamente e sem questionar” acreditou em sua palavra e começou a investigar no início de 2018. Essa investigação se arrastou por anos, mesmo quando um árbitro privado ficou do lado da Gemini em um julgamento de US$ 5 milhões contra Small em 2022, chamando-o de desonesto e não confiável.

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